Caminhada e palestra fecham Semana do Aleitamento Materno em Mauá

Era a caminhada em defesa da amamentação, a primeira atividade programada para o encerramento da Semana Mundial do Aleitamento Materno. Acompanhado de uma pequena bateria de escola de samba e portando cartazes, o grupo foi incansável em proferir palavras de ordem defendendo o direito da amamentação.

Depois de mais de 60 ações desenvolvidas nas UBSs, de segunda a quinta, o evento de encerramento aconteceu no Teatro Municipal. A secretária de saúde, Lumena Furtado, afirmou que a amamentação não é um ato isolado, um ato fisiológico, mas um ato de afirmação de direito. “Pensar a amamentação como direito da mulher, como direito da criança, é muito importante. É pensar o direito à vida, a um bom pré-natal e um parto humanizado, e para isto, nós estamos atuando muito por meio da reorganização que estamos fazendo”, comentou.

A fonoaudióloga Maria Teresa Cera Sanches, do Instituto de Saúde, discorreu sobre o tema. Ao falar do apoio às mães que amamentam abordou o desenvolvimento oral e aspectos nutricionais e imunológicos dos bebês que são amamentados.

A programação desenvolvida mostrou a integração entre setores da Secretaria de Saúde. O Núcleo de Especialidades foi responsável pela coordenação, por intermédio do Centro de Referência de Saúde da Mulher, Criança e Adolescente, e o Núcleo de Atenção Básica, com a realização nas Unidades Básicas de Saúde.

Para apresentar um resumo das atividades, cada unidade produziu uma página para um grande livro que foi montado com todos os relatos e ficará exposto alternadamente nas UBSs. A página considerada mais criativa, a da UBS Guapituba, ganhou premiação e o direito de ser a primeira a expor o material.  “Amamentar é maravilhoso. Sensação de realização por saber que eu posso oferecer à minha filha tudo que ela precisa com o leite materno,” é um dos depoimentos que integra a página da UBS Guapituba, acompanhado de várias fotos de amamentação.

“Vamos firmar um compromisso para que se faça desse ato mais um dispositivo a favor da nossa luta contra a mortalidade infantil, e para não perdermos nenhuma criança menor de um ano por causas evitáveis,” encerrou Lumena Furtado.