Daniel Alves divide cela com brasileiro e tem rotina sem privilégios na prisão
Recluso em um módulo destinado para acusados de agressões sexuais, o lateral-direito divide cela de seis metros quadrados com outro brasileiro, chamado Coutinho
- Data: 25/01/2023 13:01
- Alterado: 25/01/2023 13:01
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
EVE9409. YOKOHAMA (JAPÓN), 07/08/2021.- El defensa brasileño Dani Alves celebra el 2-1 durante la final de fútbol masculino entre Brasil y España durante los Juegos Olímpicos 2020, este sábado en el Estadio Internacional de Yokohama en Yokohama (Japón). EFE/Fernando Bizerra
Crédito:Reprodução
Preso preventivamente desde a última sexta-feira, Daniel Alves foi transferido na segunda-feira do presídio Brians 1 para o Brians 2, que fica ao lado, em Barcelona, para garantir a sua segurança e “convivência normal”, segundo a imprensa espanhola. Recluso em um módulo destinado para acusados de agressões sexuais, o lateral-direito divide cela de seis metros quadrados com outro brasileiro, chamado Coutinho.
Segundo informações e fontes ouvidas pelo jornal espanhol El Periódico, o brasileiro terá um papel importante na convivência de Daniel Alves na Espanha. “O papel de companheiro de cela de Alves é muito importante, dada a contundente decisão da juíza e a extensa, documentada e detalhada investigação”, afirmam.
A companhia de um brasileiro ao seu lado na cela será fundamental para a adaptação de Daniel Alves no presídio. A rotina sem privilégios do jogador no Brians 2 se inicia às 8h e termina somente às 22h (horário local), quando todas as luzes do módulo se apagam. O presídio é considerado quase uma cidade, com gabinete médico, oficinas ocupacionais, refeitório, sala de estar, salão de cabeleireiro, salas educativas, parque infantil, ginásio, campo desportivo e zonas ajardinadas para passeio.
Além disso, ainda não se sabe quanto tempo Daniel Alves deve permanecer em prisão preventiva, enquanto aguarda julgamento. Isso pode levar até quatro, segundo a legislação espanhola. Na decisão da juíza Maria Concepción Canton Martín, foi colocado o risco de fuga como motivo para o jogador ser detido, uma vez que o atleta não mora mais na Espanha e possui recursos financeiros para deixar o país a qualquer momento.