Bombeiros retiraram 5 corpos de escombros na Muzema

5 pessoas morreram e 12 continuam desaparecidas; adolescente foi resgatado com vida após 16 horas do desabamento de prédio no Rio

  • Data: 13/04/2019 09:04
  • Alterado: 13/04/2019 09:04
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo
Bombeiros retiraram 5 corpos de escombros na Muzema

Crédito:Fernando Frazão/Agência Brasil

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Ao menos 5 pessoas morreram após o desabamento de dois prédios construídos ilegalmente na comunidade da Muzema, na zona oeste do Rio de Janeiro, na manhã desta sexta-feira, 12. Os bombeiros confirmaram que retiram 5 corpos dos escombros. 12 pessoas ainda estão desaparecidas e dez foram resgatadas com vida.

Todo o condomínio foi construído sem licenciamento e não tem ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) nem engenheiro responsável. As obras foram interditadas em novembro de 2018, segundo a prefeitura do Rio.

Um adolescente de 12 anos foi resgatado com vida, por volta das 23h10 desta sexta-feira, 12, após passar cerca de 16 horas sob os escombros dos prédios que desabaram na comunidade da Muzema, na zona oeste do Rio de Janeiro. Os bombeiros identificaram o adolescente soterrado, mas consciente, por volta das 18h e trabalharam durante cinco horas para retirá-lo do local onde estava preso.

O adolescente chamado Hilton Guilherme foi encaminhado para o Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea (zona sul do Rio). Ele apresentava ferimentos, especialmente nas pernas, bastante atingidas por escombros, mas continuava consciente, segundo bombeiros. Os pais de Hilton estão desaparecidos. Oito pessoas ainda estão desaparecidas e podem estar sob os escombros, conforme o Corpo de Bombeiros, que vai passar a madrugada tentando localizar pessoas entre os escombros.

O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, foi até a comunidade da Muzema para acompanhar as buscas. Ao chegar ao local, por volta das 8h30 da manhã, duas horas depois do desabamento, o prefeito foi vaiado pela população que se aglomerava na rua à espera de notícias sobre os moradores dos prédios.

Juliana Carvalho Moura, que mora na casa em frente aos dois prédios que desabaram, contou que uma moradora do primeiro andar de uma das construções chegou a gritar para tentar alertar os vizinhos do desmoronamento iminente. “Eram umas 6h30, e dava pra ouvir muitos estalos, barulho, e a mulher começou a gritar ‘tá caindo, tá caindo, sai, vai cair’. Achei que era a ribanceira que tava caindo, mas era o prédio”, contou.

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  • Data: 13/04/2019 09:04
  • Alterado:13/04/2019 09:04
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  • Fonte: Estadão Conteúdo









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