Bolsonaro contrata Celso Vilardi para liderar sua defesa no STF

O ex-presidente, indiciado por tentativa de golpe de Estado, agora conta com o criminalista de renome para sua defesa no Supremo Tribunal Federal.

  • Data: 08/01/2025 21:01
  • Alterado: 08/01/2025 21:01
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: FOLHAPRESS
Bolsonaro contrata Celso Vilardi para liderar sua defesa no STF

Crédito:Reprodução

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O ex-presidente Jair Bolsonaro, filiado ao PL, anunciou a contratação de um novo advogado para liderar sua defesa no Supremo Tribunal Federal (STF). A partir desta quinta-feira, 9 de novembro, o criminalista Celso Vilardi se junta à equipe de defesa, que agora é composta por três profissionais.

Em suas declarações, Vilardi afirmou: “Já estudei o caso e vou começar a trabalhar agora. Sobre eventuais mudanças de estratégia ou algo do tipo não cabe falar por enquanto.”

Bolsonaro foi indiciado em 21 de novembro do ano passado, juntamente com outras 36 pessoas, pela Polícia Federal. A investigação gira em torno da tentativa de golpe de Estado ocorrida em 2022, que teve como foco impedir a posse do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT.

Celso Vilardi é um advogado criminalista de renome e professor de Direito na Fundação Getulio Vargas (FGV) em São Paulo. Com ampla experiência na defesa de indivíduos envolvidos em grandes operações da Polícia Federal, ele também é membro de instituições como o Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD). Além disso, representa o Conselho de Administração das Lojas Americanas e atua em diversas causas significativas.

Dentre seus clientes notáveis, Vilardi defendeu Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT no escândalo do mensalão; o empresário Eike Batista; Robson Marinho, ex-deputado e conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo; e Celso Pitta, ex-prefeito de São Paulo investigado pela CPI do Banestado.

Antes da chegada de Vilardi, Paulo Cunha Bueno liderava a equipe de defesa de Bolsonaro e permanece ativo no grupo.

A mudança na defesa coincide com o segundo aniversário dos atentados golpistas que atingiram as sedes dos três Poderes em Brasília. O presidente Lula organizou uma agenda para marcar a data, enquanto aliados de Bolsonaro continuam a pleitear anistia para os indivíduos presos durante os ataques.

Dois anos após os eventos, alguns bolsonaristas mantêm a narrativa de que não houve tentativa de golpe e que as detenções são injustas. Deputados e senadores do PL expressam confiança na aprovação do projeto de anistia este ano, mesmo após a paralisação do tema no ano anterior.

Além do ex-presidente, a lista dos indiciados inclui figuras como o general da reserva Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e vice-candidato em 2022; militares que representam a maioria dos suspeitos com um total de 25 indivíduos; o presidente nacional do PL Valdemar Costa Neto; Alexandre Ramagem, ex-diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e atual deputado federal; além do ex-ministro Augusto Heleno, também general da reserva.

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  • Data: 08/01/2025 09:01
  • Alterado:08/01/2025 21:01
  • Autor: Redação ABCdoABC
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