Biden perdoa perus na Casa Branca e mantém a tradição
Conheça as raízes históricas e significados desta cerimônia icônica de Ação de Graças nos EUA.
- Data: 25/11/2024 22:11
- Alterado: 25/11/2024 22:11
- Autor: redaçao
- Fonte: Assessoria
Crédito:Ricardo Stuckert/PR
A tradição do perdão presidencial aos perus na Casa Branca é uma cerimônia que ocorre anualmente por ocasião do Dia de Ação de Graças, um dos principais feriados dos Estados Unidos. Neste ano, o presidente Joe Biden concedeu clemência a dois perus, Peach e Blossom, criados em Minnesota. Em um evento realizado no gramado sul da Casa Branca, Biden destacou o simbolismo por trás dos nomes das aves, homenageando seu estado natal, Delaware, e sua resiliência.
A origem desse costume é um tanto nebulosa. Muitos acreditam que remonta a 1863, quando o presidente Abraham Lincoln teria poupado um peru a pedido de seu filho. No entanto, a prática como conhecemos hoje começou a se consolidar nos anos 1960 com John F. Kennedy e foi oficializada em 1989 pelo presidente George Bush. Desde então, tornou-se um evento formal e bem-humorado que celebra a gratidão e o espírito festivo.
Este ano marcou o último perdão de Biden antes da posse de Donald Trump, que deverá continuar a tradição. A cerimônia não apenas reforça valores de compaixão e gratidão, mas também promove a indústria avícola americana. Segundo a Federação Nacional do Peru, a tradição de enviar perus à Casa Branca teve início nos anos 1870 com Horace Vose e tornou-se um ritual público após sua morte.
Em conclusão, o perdão presidencial dos perus representa mais do que um gesto simbólico; é uma forma de unir os americanos em torno de tradições compartilhadas e valores culturais durante o Dia de Ação de Graças. Com raízes históricas profundas e evoluções ao longo do tempo, esta cerimônia anual continua sendo uma parte importante do calendário cultural dos Estados Unidos.