Banda ‘Zé de Albuquerque’ lança seu primeiro álbum
Banda do ABC Paulista, gravou álbum de estréia no Rio e chega ao mercado nos 20 anos do selo Astronauta, distribuído pela Universal Music
- Data: 28/01/2019 13:01
- Alterado: 28/01/2019 13:01
- Autor: Redação
- Fonte: Zé de Albuquerque
Crédito:Divulgação
Na última sexta-feira (25), a Banda do ABC Paulista, Zé de Albuquerque estreou no mercado fonográfico, com nove canções, todas autorais, que confirmam o vigor artístico do trabalho – unindo pop, rock e MPB.
As canções que compõem o álbum são “Quirón”,“Deixa pra Lá ”,“Londres”, “Estratosférica”, “Gaiola de Ouro”, “O Mar”,”A Casa de Diversões”, “Torta de Casal” e”Peixes”. Podemos dizer que é uma mescla de romantismo e acidez nas letras, emolduradas em belas melodias que passeiam por diversos estilos.
Zé de Albuquerque chegou na última semana às plataformas digitais, comemorando vinte anos do tradicional selo Astronauta Discos – que surgiu em 1999 na Universal Music e acaba de assinar novamente, quase duas décadas depois, com a companhia. Gravado no estúdio Toca da Cotia, em Niterói (RJ), com direção artística de Leonardo Rivera e produção de Igor Bilheri, foi masterizado por Pedro Garcia.
Criada e desenvolvida pelo cantor, compositor e guitarrista Vinicius Barreiras, que tem 28 anos, a banda ZE DE ALBUQUERQUE existe há três anos. Após as idas e vindas de integrantes, Vinicius se cercou de seu ex-aluno de guitarra, Joshua Carraro – de 16 anos, que o conheceu aos treze – e músicos convidados de São Caetano do Sul, São Paulo.
Vinicius Barreiras canta por aí desde os 14 anos, em sua primeira apresentação defendeu “Que País É Este” (Renato Russo) e descobriu que queria compor de verdade. Dos 10 anos em diante sempre pedia livros ou discos em datas festivas. Algumas faixas do álbum foram escritas por ele aos 15,16 e 17 anos. O vocalista já integrou as bandas independentes Orion, Duas Doses e Meia, e foi baixista e cantor da Unknow, além de guitarrista e vocalista da Lugar Comum e vocalista da Gang Bang Blues – especializada em blues e improvisações.
“Se fosse falar aqui de todas as minhas influências ficaria uns quarenta minutos pelo menos. The Beatles, Nirvana, Titãs, Cazuza, Velhas Virgens, Los Hermanos…”, conta Vinicius.
O álbum foi gravado no Rio de Janeiro por indicação do diretor do selo Astronauta. Leonardo Rivera convidou o produtor Igor Bilheri (ex-Divã Intergaláctico) e os músicos Eduardo Magliano (bateria), Bronze (violões, baixo e guitarras) e Gabriel Calderon (órgão) para gravar. Também foram chamados por Igor os músicos Gabriel Mota(trompete) e Wander Angonal (trombone), que gravaram em duas faixas.
“A ideia foi imprimir outra estética sonora às demos que ouviu quando Vinicius procurou o selo”, conta Leonardo.
ASTRONAUTA 20 ANOS
E para celebrar os 20 anos do selo em 2019 o Astronauta Discos acaba de voltar às origens e assinou nova parceria estratégica com sua progenitora: sim, o Astronauta está de volta à Universal Music.
Todo o catálogo ativo será relançado e novos projetos são anunciados, como Astronauta Singles, Tropicália Summer e Vale a Pena Gravar De Novo. Já que Música é Universal, a viagem do Astronauta Discos está apenas começando! Embarque na nave e bom vôo!