Banco de Alimentos beneficia cerca de cinco mil famílias em Mauá
Duas vezes por semana, quarta e quinta-feira, a Secretaria de Segurança Alimentar distribui produtos hortifrutigranjeiros para entidades da cidade.
- Data: 27/08/2013 17:08
- Alterado: 27/08/2013 17:08
- Autor: Redação
- Fonte: PMM
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É o Banco de Alimentos, um programa de abastecimento e segurança alimentar e nutricional para combater a fome. O Banco de Alimentos capta doações e também trabalha junto com Programa de Aquisição de Alimentos, o PAA um programa do Governo Federal através do Ministério do Desenvolvimento Social, pelo qual é possível adquirir produtos da agricultura familiar.
Somente no primeiro semestre foram distribuídas 600 toneladas de alimentos para as 120 entidades cadastradas que repassam os produtos para as famílias assistidas. Atualmente são cerca de cinco mil famílias cadastradas que recebem produtos para reforçar sua alimentação.
A logística para dar conta de todo o trabalho é grande. Três vezes por semana um caminhão percorre cidades do interior do Estado buscando produtos variados e frutas da época que são armazenados aguardando o dia da distribuição. Cada entidade recebe uma quantidade de acordo com o número de famílias atendidas.
O atendimento será ampliado em breve. A expectativa é que durante o mês de setembro passe a vigorar um novo convênio com o BNDES que subsidiará o Programa de Aquisição de Alimentos da agricultura familiar. Será possível chegar a 40 toneladas de produtos por semana, naturalmente que a estrutura do Banco de Alimentos terá de ser adaptada para tanto. Também existe a intenção de modernização do Banco, quando será possível processar e embalar alimentos garantindo maior durabilidade.
Cada entidade é responsável por retirar os produtos junto a Secretaria de Segurança Alimentar e organizar a distribuição em sua área de atuação.
A Comunidade Sagrado Coração de Jesus, no Jd. Rosina, atende cerca de 35 famílias. Cecília Maria de Souza Teodoro, dirigente da entidade, garante que “o programa é muito importante, pois estas famílias têm o mínimo para comprar alimentos e estes produtos são fundamentais para fazer a complementação da alimentação.” Cecília afirma que a população é consciente, “quando melhora a situação eles avisam e dizem pra deixar pra outra família se beneficiar”.
O desempregado Carlos Dias, 52, toda semana busca os produtos e revela que “ir à feira é difícil, nem sempre tem dinheiro. Pra comer frutas e legumes praticamente só com essa distribuição”.
Mensalmente a Secretaria de Segurança Alimentar realiza reunião do Conselho Municipal de Segurança Alimentar, onde as entidades participam e debatem as ações do programa, entre outras pautas. Para uma entidade buscar o cadastramento é necessário encaminhar ofício à secretaria comprovando a sua situação legal e realizar o cadastro de famílias pretendentes.