Avanços do Instituto Seci no drible à pandemia

A pandemia do novo coronavírus trouxe diversas dificuldades para todos os setores, principalmente com o cenário de distanciamento social. Nesse contexto, parcerias entre empresas e instituições são fundamentais para continuar levando qualidade de vida à comunidade. Atuante na região do ABC há mais de duas décadas, o Instituto Seci tem compromisso social de inclusão e formação cidadã por meio do esporte e da cultura. Desde 2016, a iniciativa conta com o apoio da Braskem, permitindo o aumento de crianças beneficiadas na região, que hoje são mais de 400.

O compromisso social da companhia tem sido fundamental para o desenvolvimento do Instituto que, com a parceria, é auxiliado nas descobertas e superações, o que permite enfrentar os desafios do distanciamento social, adotado como meio de proteção e prevenção do contágio à covid-19. A vontade de fazer as coisas acontecerem e manter a dinâmica do trabalho com as crianças da comunidade Capuava provocou o time de profissionais do Instituto Seci a se reinventar, readequando o planejamento com criatividade para que as aulas continuassem sendo realizadas. A organização do projeto tem mantido as aulas online, de segunda a sexta, por meio de chamadas de vídeo pelos aplicativos WhatsApp e o Google Meet.

Nas atividades culturais, as aulas ocorrem em grupos de quatro alunos, com a oferta de sete modalidades do universo musical, como canto, violão, teclado, contrabaixo, guitarra, percussão e violino. Na avaliação do professor Carlos de Araújo, as aulas à distância estão surpreendendo positivamente e os alunos aproveitando ao máximo. “Há alunos que têm avançado a passos largos por estarem com mais tempo disponível para praticar durante quarentena”.

Já Mauro Ricci, que atua há 40 anos como professor de canto e violino, se diz satisfeito com a aplicação da turma e afirma que as aulas online têm sido uma oportunidade para conhecer melhor os alunos e aprender também com eles.

As atividades esportivas, conduzidas pelos professores Rodrigo Saraiva e Pâmela Simões, também estão acontecendo a todo vapor, a partir da seleção de exercícios que podem ser feitos no corredor, quarto ou quintal de casa, conforme a realidade de cada criança. Somados aos exercícios físicos, o futebol recebeu o status bilíngue por meio das aulas esportivas em inglês, ministradas pela professora Jaqueline Soares.

“Estamos desenvolvendo um trabalho remoto que semeia acolhimento, estímulos e aprendizagens. Nossos parceiros nos ajudam a espalhar mensagens de esperança de dias melhores depois que a pandemia passar”, concluiu o presidente do Instituto Seci, Guilherme Ferreira.

Sobre o Instituto Seci

Há mais de cinco décadas, um grupo de moradores do bairro Capuava, em Santo André, se uniu para jogar futebol em uma área que recebeu traves improvisadas. A atitude, que começou de forma simples, mas sustentando a aventura singela de alegria e descontração daquelas famílias desprovidas de recursos, mas fartas de coragem na busca da superação das dificuldades, deu origem ao que hoje é o Instituto Seci e, mais tarde, incorporaria também o Projeto Seci Social, que completará 30 anos em agosto de 2020.

Passados mais de 50 anos da iniciativa desses moradores, o Seci resistiu, cresceu e, a partir de 2016, deu um salto de qualidade e quantidade no seu compromisso social de inclusão e formação cidadã por meio do esporte e cultura. A elevação do nível do trabalho foi constituída passo a passo, com o envolvimento e engajamento de empresas como a Braskem que, há quatro anos, acredita e aposta no trabalho do Instituto Seci.