Avaliação negativa de governo é a pior do mandato, diz pesquisa XP/Ipespe
A avaliação negativa do governo Bolsonaro atingiu a pior marca desde o início do mandato, segundo pesquisa da XP Investimentos e do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas
- Data: 08/07/2021 16:07
- Alterado: 08/07/2021 16:07
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Avaliação negativa de governo é a pior do mandato
Crédito:Reprodução
Desde outubro do ano passado, a proporção de brasileiros que avaliam o governo como ruim ou péssimo tem crescido mês a mês e chegou a 52% no início de julho. Há nove meses, no menor nível recente, o índice era de 31%.
Já os que avaliam o governo como bom ou ótimo somam 25% neste mês. Em outubro do último ano eram 39%.Os que avaliam como regular são 21% e 2% não souberam ou não responderam. Metade dos brasileiros também disseram que tem expectativas negativas para o restante do mandato. O que esperam algo de bom são três a cada dez.
A pesquisa também mediu o apoio da população a possível afastamento de Bolsonaro. Em cinco meses, a proporção da população que apoia o impeachment subiu 3 pontos percentuais para 49%. Já os que são contra tinham vantagem no início do ano e perderam, em cinco meses, 2 p.p. para 45%.
A pesquisa tem margem de erro de 3,2 pontos percentuais. Foram ouvidas 1 mil pessoas por telefone em todos os Estados do País entre os dias 5 a 7 de julho.
Economia e legislação
Outro ponto avaliado foi a percepção da população ao Congresso. Em sete meses a proporção que avalia o desempenho do atual Legislativo como ruim ou péssimo ultrapassou a fatia daqueles que avaliam como regular. Neste mês, 49% dos brasileiros disseram que o desempenho do Congresso é ruim ou péssimo, 36%, regular, e 9% avaliaram como ótimo ou bom.
A perspectiva de 53% dos brasileiros é que o desempenho do Congresso fique igual nos próximos meses, de 21% que melhore e de 19% que piore. Sobre a corrupção, 45% avaliam que os desvios de recursos públicos terão aumentado em seis meses e 18% que terão diminuído. Com relação à economia do País, 59% disseram que as propostas estão no caminho errado e 30% que estão no caminho certo.