Auricchio debate testes da vacina contra a covid-19 em live
O Futuro da Imunização Contra a Covid-19 foi tema de mais uma live do prefeito de São Caetano do Sul e pré-candidato à reeleição, José Auricchio Júnior (PSDB), na noite de terça-feira (25)
- Data: 26/08/2020 13:08
- Alterado: 26/08/2020 13:08
- Autor: Redação
- Fonte: PSDB
Crédito:Junior Camargo/PMSCS
O debate no Facebook e no Youtube teve a participação do médico infectologista prof. dr. Fabio Leal, que tem conduzido importantes ações de combate à doença na cidade, como o programa de testagem domiciliar Disque Coronavírus e os testes da vacina Coronavac.
Mais de 12 mil pessoas assistiram à live até a manhã desta quarta-feira (26/8). Segurança, produção e logística das vacinas testadas no País (especialmente a Coronavac, testada na USCS), reinfecção, comportamento do vírus em diferentes segmentos, alta capacidade da ciência nacional, desaceleração da transmissão, flexibilização e o novo normal estiveram entre os assuntos abordados.
Em sua explanação inicial, Auricchio alertou que flexibilização não significa volta à normalidade. “Estamos com a pandemia em plena atividade. Hoje (ontem) morreram 1271 pessoas por covid-19 no Brasil. Achar que está é uma situação de normalidade nos remete às perdas dos sinais humanitários.” “Desacelerar não é parar. É como pensar em um carro que estava a 100km/h e que agora está a 70km/h. Ele não parou. Pelo contrário: ainda está em alta velocidade”, concluiu Leal, em analogia sobre o atual estágio de transmissão do vírus.
Dentro deste contexto, a imunização traz a expectativa do retorno próximo à rotina anterior, mas ainda não de forma integral. A projeção da comunidade científica é a de que, embora com o seu poder de letalidade reduzido, a pandemia adentre 2021, mesmo com as vacinas aprovadas, produzidas e aplicadas. Por isso, propostas voltadas ao enfrentamento da covid-19 e ao pós-pandemia nortearão o plano de governo de Auricchio.
“Devemos planejar o futuro e combater a falsa expectativa de que a vacina será o ponto final da pandemia. Tomara logo tenhamos o processo de imunização estabelecido. Mas o Brasil não vai passar de 1.200 mortes diárias para zero da noite pro dia”, observou o prefeito. “Vamos iniciar 2021 imunizando, com a curva epidêmica decrescente, e iniciar um novo normal. Que seja um novo normal saudável e solidário.”
Fabio Leal comparou a doença a uma roleta russa. “Uma pessoa infectada de 40 anos e sem comorbidade tem chance pequena de evoluir para um quadro grave. Mas, mesmo entre os menos vulneráveis, vimos muita gente jovem precisando de internação e ficando com sequelas sérias, como perda do olfato e do paladar. Há pessoas há 3 meses nessa situação, sem nenhum sinal de melhora.”
Auricchio reforçou a necessidade do comprometimento coletivo contra a covid-19. “A flexibilização deve ser um pacto social, com todos praticando medidas de segurança e seguindo os protocolos. O vírus não escolhe classe social, credo ou raça. Quando ataca, muitas vezes leva as pessoas embora. Portanto, este compromisso humanitário e de generosidade é um dever de todos.”