Atividades com recursos da Lei Aldir Blanc são opção cultural sem sair de casa
Acesse pelas redes sociais da Secretaria de Cultura de São Caetano do Sul (Secult)
- Data: 09/04/2021 16:04
- Alterado: 09/04/2021 16:04
- Autor: Redação
- Fonte: Secult PMSCS
da esquerda para a direita: Vinicius Barros (percussão)
Crédito:Paulo Rapoport
As atividades contempladas nos editais da Secult com o aporte recebido pelo município na Lei Aldir Blanc (14.017/20) estão movimentando a cena cultural e a economia de São Caetano do Sul. Ao menos 45 profissionais foram beneficiados diretamente pela verba recebida via lei de auxílio à cultura nos projetos inscritos pela escola livre de música Oficina do Som e pelo músico Cláudio Campos.
A Oficina do Som foi contemplada no edital que destina subsídios a espaços e territórios culturais. Como contrapartidas, já estão disponíveis a apresentação “Brasileirinhos” (com Cláudio Campos e Luiz Xavier), focada na divulgação da música popular brasileira para crianças, além de oficinas de percussão (pandeiro), e de violão. O acesso é livre e gratuito e está disponível de maneira permanente pelo Youtube: youtube.com/user/altiericlaudio.
“A Oficina do Som não existiria hoje não fosse a Lei Aldir Blanc. Desde abril de 2020, a receita caiu em torno de 30% em relação aos anos anteriores. Sem esse recurso, não teríamos sequer como manter o aluguel da escola,” relata Cláudio Campos, que é professor de violão e de guitarra na instituição.
INFLUÊNCIA DE JACKSON
Cláudio Campos foi contemplado com a apresentação musical “A influência de Jackson – na pisada do Rei do Ritmo” pelo edital de premiação a atividades culturais e artísticas do município e com a gravação do CD “Influência de Jackson – 100 anos do Rei do Ritmo.” O show teve a participação de André Soratti e Gustavo Surian, e foi parte da programação da Entoada Nordestina ‘Aldir Blanc’, disponível no Youtube (SECULTSCS).
“O álbum comemora o centenário do Jackson do Pandeiro, completado em 2019. O CD já estava idealizado naquele ano, mas não tínhamos como viabilizá-lo financeiramente. Os editais da Secult foram a oportunidade para realizar a gravação do repertório que celebra o rei do ritmo”, declara o músico.
“Estamos finalizando o trabalho, com mixagem, masterização, prensagem e capa. O álbum será disponibilizado em todas as plataformas digitais. O show de lançamento, online, será divulgado pelas redes sociais”, acrescenta. Participam deste projeto Cláudio Campos (voz, violão, viola e direção artística), Gustavo Surian, Vinicius Barros, Fernando Miranda e Zezinho Pitoco na percussão, e André Soratti no baixo. A produção musical é de André Magalhães.
NA ATIVA
Além da ajuda com a renda, a oportunidade de manter-se na ativa, nas palavras de Cláudio Campos, é o que move a vida do artista. “Precisamos tanto trabalhar com cultura quanto do dinheiro para pagar nossas contas. Para o artista é muito difícil viver sem a possibilidade do encontro com o público e a Lei Aldir Blanc tornou isso possível, ainda que virtualmente.”
“Concretizar nossos projetos tem nos trazido uma satisfação enorme graças ao retorno positivo da audiência, o que é muito gratificante. Para quem é músico, o verbo ‘tocar’ tem desdobramentos. É tocar o instrumento, tocar junto, tocar o público”, finaliza.