Armas e munições são furtadas de batalhão da PM em Santos

Ausência do material foi notada no domingo (5); Polícia Militar diz que abriu inquérito para investigar o caso

  • Data: 07/05/2024 09:05
  • Alterado: 07/05/2024 09:05
  • Autor: Redação
  • Fonte: Paulo Eduardo Dias/Folhapress
Armas e munições são furtadas de batalhão da PM em Santos

Crédito:Tânia Rêgo/Agência Brasil

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Nem mesmo o reforço no policiamento prometido pela gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) para a Baixada Santista após recorrentes casos de violência foi capaz de evitar um crime dentro de um batalhão da polícia.

Armas e munições foram furtadas da sede do 6° Batalhão de Polícia Militar do Interior, localizado na avenida Ana Costa, no bairro Gonzaga, em Santos.

Uma vistoria realizada na madrugada de domingo (5) identificou a falta de duas pistolas, cerca de 200 munições, diversos carregadores e outros acessórios de proteção individual. Os objetos ficavam guardados dentro de um dos armários instalados em um alojamento.

Segundo a PM, o local passou por perícia, e o caso é investigado por meio de um Inquérito Policial Militar. De acordo com a SSP (Secretaria da Segurança Pública), diligências são realizadas na tentativa de identificar o autor do crime e recuperar o material.

A sede do 6° batalhão foi um dos locais que abrigou boa parte dos PMs vindos da capital e do interior do estado durante as operações Escudo – realizada entre julho e setembro de 2023, que resultou na morte de ao menos 28 pessoas durante supostos confrontos -, e Verão, entre fevereiro e abril de 2024, que terminou com 56 mortos.

Tais ações ocorreram após as mortes dos soldados da Rota Patrick Bastos Reis, 30, em julho, durante patrulhamento na periferia de Guarujá, e Samuel Wesley Cosmo, 35, em uma favela de palafitas em Santos, em fevereiro.

Guarujá e Santos foram as cidades que mais tiveram reforço no policiamento e também que registraram mais mortes no período.

Relatório da Ouvidoria da Polícia divulgado nesta segunda-feira (6) perfilou boa parte dos 28 mortos em 40 dias durante a Operação Escudo. Do total, 20 eram pardos, quatro brancos, três pretos e um não teve a cor da pele mencionada no registro obtido pelo órgão. Vinte e uma mortes ocorreram em Guarujá, seis em Santos e uma em Praia Grande.

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  • Data: 07/05/2024 09:05
  • Alterado:07/05/2024 09:05
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  • Fonte: Paulo Eduardo Dias/Folhapress









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