Aprovado projeto que proíbe a utilização de coleiras de choque em animais em São Caetano
Para o vereador Ubiratan Figueiredo da ONG (PSD), o uso desses equipamentos é uma crueldade e deve ser considerado maus-tratos
- Data: 16/08/2021 11:08
- Alterado: 16/08/2021 11:08
- Autor: Redação
- Fonte: Assessoria
Crédito:Divulgação
A Câmara de São Caetano do Sul aprovou, por unanimidade, o projeto de lei 1031/2021, de autoria do vereador Ubiratan Figueiredo da ONG (PSD), que proíbe a comercialização e utilização de coleira antilatido com impulso eletrônico em animais, mais conhecida como coleira de choque, no município.
A prática é antiga entre alguns tutores e adestradores, mas é considerada maus-tratos por especialistas. Estudos científicos mostram que brigar, bater e dar choque nos animais não educa, pelo contrário, causa trauma.
“Queremos proteger os nossos animais dessa prática cruel que se tornou comum no adestramento e contenção de cães. Dependendo da potência da corrente elétrica utilizada nessas coleiras, o animal pode ter cãibras e até queimaduras no pescoço. Isso é maus-tratos! Não podemos permitir uma crueldade dessas. A aprovação desse projeto é uma vitória para a Causa Animal!”, defendeu Ubiratan.
A coleira de choque emite uma corrente elétrica, que é enviada para os nervos da medula espinhal e para todo o corpo do cachorro. Esse trauma, além de sequelas físicas, pode causar problemas na saúde mental e emocional do cão.
Proibir o uso dessas coleiras tem se tornado uma tendência mundial. Países como Noruega, Dinamarca, Inglaterra, Escócia e Suécia já aprovaram projetos nesse sentido. Algumas cidades brasileiras também, como é o caso de Petrópolis, RJ, e Florianópolis, SC.