Aprovação da reforma tributária: um marco histórico para o Brasil
Isenção de impostos em alimentos essenciais e unificação de tributos marcam um avanço histórico para o país.
- Data: 18/12/2024 15:12
- Alterado: 18/12/2024 15:12
- Autor: Redação
- Fonte: Governo Federal
Texto da regulamentação da reforma tributária foi aprovado pelo plenário da Câmara nesta quarta, 17/12
Crédito:Bruno Spada/Câmara dos Deputados
O Congresso Nacional do Brasil recentemente aprovou a regulamentação da reforma tributária, uma medida que promete trazer significativas alterações ao sistema fiscal do país. Com a proposta, itens essenciais da cesta básica terão isenção total de impostos, além de haver uma simplificação das taxas existentes e uma redução nos tributos sobre medicamentos. A celebração dessa conquista foi amplamente disseminada nas redes sociais por autoridades governamentais, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O presidente Lula destacou a importância da aprovação ao afirmar que este momento representa um avanço histórico. “Após 40 anos de debates, conseguimos elaborar e aprovar uma proposta que tornará nosso sistema tributário mais simples, eficiente, justo e transparente. Essa mudança é crucial para estimular o desenvolvimento econômico, atrair investimentos e reduzir desigualdades sociais”, afirmou em seu perfil na rede social X. Ele também enfatizou que essa conquista é resultado de um esforço conjunto entre diversos setores da sociedade e os órgãos legislativos.
Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, também elogiou a nova legislação. Em sua postagem, ele congratulou o presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, por liderarem esta reforma considerada essencial para o fortalecimento do ambiente de negócios no Brasil.
A nova regulamentação estabelece diretrizes para um sistema tributário unificado, que combina cinco tributos (PIS, Cofins, ICMS, ISS e parcialmente o IPI) em apenas dois: a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). Bernard Appy, secretário extraordinário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, ressaltou que essa unificação visa aumentar a eficiência do sistema tributário e fomentar o crescimento econômico.
A proposta foi apresentada pelo Governo Federal em dezembro do ano anterior e aprovada como emenda à Constituição. Após algumas modificações sugeridas pelo Senado durante sua tramitação na Câmara dos Deputados, o texto final recebeu 324 votos favoráveis contra 123 contrários, seguindo agora para sanção presidencial.
Um dos pontos destacados na regulamentação é a isenção total de impostos para alimentos considerados essenciais na cesta básica nacional. Entre os produtos beneficiados estão arroz, feijão, carnes, farinhas diversas, leite e fórmulas infantis. Além disso, foi introduzido um Imposto Seletivo sobre produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.
Alexandre Padilha, ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, também comemorou esse momento histórico nas redes sociais. Ele enfatizou que esta é a primeira vez que uma reforma tributária é aprovada em um contexto democrático no Brasil e reforçou os benefícios esperados para empresários e investidores.
O ministro Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, descreveu a data como um marco significativo para o país. “Depois de mais de 30 anos de espera, finalmente teremos um sistema tributário eficiente que apoiará nossa indústria e facilitará investimentos”, concluiu.