Aprovação a Bolsonaro oscilou entre 28 e 30%
A aprovação do presidente Bolsonaro (sem partido) subiu dois pontos porcentuais entre os dias 20 de junho e 20 de julho, de acordo com pesquisa de opinião XP/Ipespe
- Data: 20/07/2020 16:07
- Alterado: 20/07/2020 16:07
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Psquisa sobre avaliação de Bolsonaro aponta 30% de aprovação
Crédito:Reprodução
A avaliação de “ótimo ou bom” oscilou de 28% para 30%, dentro da margem de erro de 3,2 pontos porcentuais.
Com a elevação, a aprovação ao presidente ficou cinco pontos porcentuais acima do pior momento, em maio.
Na passagem de junho para julho, a proporção dos que consideram Bolsonaro “ruim ou péssimo” cedeu de 48% para 45%, ainda dentro da margem. Os que enxergam o governo como “regular” passaram de 22% para 24%.
Expectativa
A expectativa da população para o restante do mandato de Bolsonaro entre os que consideram que o presidente fará um governo ótimo ou bom nos próximos anos subiram de 29% para 33%, enquanto a avaliação ruim ou péssima cedeu de 46% para 43%.
Economia
A avaliação acerca da economia brasileira também melhorou desde junho. A proporção de pessoas que considera que a economia está no caminho certo subiu de 29% para 33%, enquanto os que veem a economia no caminho errado caíram de 53% para 52%. Todas as variações estão dentro da margem de erro.
A razão de pessoas que enxergam chance grande ou muito grande de manter o emprego nos próximos seis meses subiu de 44% para 46%. Os que consideram que a probabilidade de continuar empregados é pequena ou muito pequena caíram de 48% para 46%.
Ao mesmo tempo, a razão dos que consideram que suas dívidas devem aumentar ou aumentar muito nos próximos seis meses cedeu marginalmente, de 33% para 32%, enquanto os que esperam que as dívidas diminuam ou diminuam muito aumentaram de 21% para 23%.
Sobre o uso do auxílio emergencial, 36% da população afirma que já recebeu o benefício, enquanto 6% dizem que ainda vão receber e 57% afirmam que não vão receber, porque não se enquadram nos critérios.
Entre os que tiveram direito ao benefício, 39% afirmaram ter usado os recursos para comprar alimentos e produtos para o abastecimento de casa; 18%, para pagar contas; e 16%, para quitar dívidas.
A prisão do ex-assessor de Flávio Bolsonaro no dia 18 de junho deve afetar pouco ou nada o governo Bolsonaro, apontaram 54% dos entrevistados. Queiroz é investigado em suposto esquema de rachadinha na Assembleia Legislativa do Rio. Ele e sua esposa agora cumprem prisão domiciliar, decisão que 68% dos entrevistados afirmaram discordar. 77 % das pessoas ouvidas afirmaram ter conhecimento das investigações.
Governadores
A avaliação dos governadores caiu pela terceira vez consecutiva na pesquisa de opinião XP/Ipespe, com 36% dos entrevistados avaliando a administração de seus Estados como ótima ou boa, dois pontos porcentuais a menos do que em junho. A avaliação negativa se manteve igual a junho, com 25% avaliando a administração estadual ruim ou péssima.
Congresso
Após registrar aumento dentro da margem entre os meses de maio e junho, a avaliação positiva do Congresso Nacional oscilou dois pontos porcentuais neste mês, indo de 15% para 13%. Sobre a postura do presidente em relação ao Congresso, 40% responderam que ele deve flexibilizar suas posições para aprovar sua agenda, ainda que isso signifique se afastar do discurso inicial. Outros 25% acham que o presidente deve manter a relação como está.
A pesquisa XP/Ipespe realizou mil entrevistas telefônicas entre os dias 13, 14 e 15 de julho. A amostra foi ponderada por sexo, tipo de cidade, região, idade, porte do município, religião, ocupação, nível educacional e renda do entrevistado.