Após ouro no Rio-2016, Thiago Braz fatura o bronze no salto com vara em Tóquio

Ouro ficou com sueco Armand Duplantis e a prata com o americano Cristopher Nilsen

  • Data: 03/08/2021 11:08
  • Alterado: 03/08/2021 11:08
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo
Após ouro no Rio-2016, Thiago Braz fatura o bronze no salto com vara em Tóquio

Crédito:Gaspar Nóbrega / COB

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Campeão no salto com vara no Rio-2016, Thiago Braz voltou a brilhar nos Jogos Olímpicos e faturou o bronze nesta terça-feira em Tóquio. O brasileiro não chegou à final como um dos principais favoritos, mas superou-se com um salto de 5,87m e garantiu o seu lugar no pódio em nova disputa emocionante com o francês Renaud Lavillenie, o mesmo com que travou um duelo acirradíssimo há cinco anos no Engenhão. O ouro ficou com sueco Armand Duplantis (6,02m). Já a prata foi para o americano Cristopher Nilsen (5,97m).

Foi o segundo bronze do atletismo brasileiro em Tóquio. Antes, Alison dos Santos havia ficado em terceiro lugar nos 400m com barreiras. A prova de Alisson foi pela manhã (horário de Tóquio), mas a cerimônia do pódio para entrega da medalha só ocorreu à noite no estádio Olímpico, já em meio à final do salto com vara de Thiago Braz.

O bronze de Thiago Braz veio na base da superação. Depois do ouro no Rio, quando saltou 6,03 metros e bateu o recorde olímpico, a expectativa era de que a carreira de Thiago continuasse em ascensão, mas não foi isso que aconteceu. O próprio atleta chegou a afirmar que a sua vida virou “um rebuliço”. Até 2018, ele mesmo considerou que foram dois anos perdidos em relação ao seu aproveitamento técnico.

Problemas físicos também o atrapalharam muito nesse ciclo olímpico até o bronze em Tóquio. Com lesões nas costelas e na panturrilha, ele não competiu, por exemplo, no Mundial de 2017 em Londres. Dois anos depois, disputou o Mundial de Doha, no Catar, com dores musculares na panturrilha que o prejudicaram.

Thiago Braz começou a decisão desta terça-feira passando com certa facilidade pela marca dos 5,55m. Quando chegou o momento de saltar os 5,80m, ele acabou falhando na primeira tentativa. Na sequência, aí sim passou pelos 5,80m e avançou para os 5,87m, uma marca que ele ainda não havia saltado esse ano.

O salto que lhe garantiu o bronze foi “no limite”. Ele deu uma leve encostada com a barriga no sarrafo, mas passou sem derrubá-lo e vibrou muito.

Vários atletas não conseguiram passar dessa altura. Foram os casos do grego Emmanouíl Karalís, do americano KC Lightfoot e do britânico Harry Coppel.

Em uma prova de altíssimo nível técnico, Duplantis pediu para saltar direto nos 5,92m e aumentou a pressão em cima dos adversários. Restaram, então, quatro atletas na disputa por três medalhas: Thiago Braz, o francês Renaud Lavillenie, Nilsen e Duplantis. Lavillenie, que havia se lesionado durante o aquecimento, não pôde competir 100% fisicamente e acabou falhando em todas as demais tentativas, abrindo caminho para Thiago Braz no pódio.

O brasileiro também não passou dos 5,92m. Mesmo assim, garantiu o bronze. Depois, restaram apenas Duplantis e Nilsen na disputa, quando o sueco “sobrou” na conquista do ouro com 6,02m, apenas um centímetro abaixo do recorde olímpico obtido por Thiago Braz há cinco anos. O sueco ainda tentou quebrar o seu próprio recorde de 6,18m, mas não passou pelo sarrafo a 6,19m em suas três tentativas.

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  • Data: 03/08/2021 11:08
  • Alterado:03/08/2021 11:08
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo









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