Após operação no Rio, defesa de Flávio Bolsonaro entra com habeas corpus no STF

Após a operação do Ministério Público do Rio que mirou o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), a defesa do parlamentar entrou com um habeas corpus no STF

  • Data: 19/12/2019 16:12
  • Alterado: 19/12/2019 16:12
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo
Após operação no Rio, defesa de Flávio Bolsonaro entra com habeas corpus no STF

O filho mais velho de Jair Bolsonaro, o deputado estadual, Flávio Bolsonaro, concede entrevista aos jornalistas.

Crédito:Reprodução

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O caso, que tramita sob sigilo, está sob a relatoria do ministro Gilmar Mendes.

Foram cumpridos ontem 24 mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Flávio, a seu ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz e a familiares de Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro.

A investigação mira suposto esquema de “rachadinha” no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio, quando ele era deputado estadual.

Em dezembro de 2018, o jornal O Estado de S. Paulo revelou que um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) encontrou movimentações atípicas nas contas bancárias de Queiroz, por onde passou R$ 1,2 milhão, entre saques e depósitos. A troca de informações entre o Coaf e o MP-RJ fez a ação ser paralisada por quatro meses por decisão tomada pelo presidente do Supremo, Dias Toffoli, em julho.

Na prática, como o habeas corpus de Flávio foi protocolado na noite da última quarta-feira, 18, no Supremo, às 23h43, o processo ainda pode ser analisado por Gilmar Mendes, mesmo com o início do recesso do STF, que fez a sua última sessão plenária hoje.

Fontes que acompanham o caso acreditam que as maiores chances de o senador obter uma vitória no Supremo e paralisar novamente as investigações seria durante o período do recesso, que ficará sob comando de Toffoli e do vice-presidente do STF, ministro Luiz Fux, até o final de janeiro. Tanto Toffoli quanto Fux já deram – também durante o plantão do Supremo – liminares que beneficiaram o filho do presidente da República neste ano.

Inteligência

Nesta quinta-feira, 19, o presidente Jair Bolsonaro respondeu com insinuações sobre o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), ao ser questionado sobre a operação do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) em endereços do “filho 01”, e de seus assessores.

“Vocês sabem o caso do Witzel, foi amplamente divulgado aí, inteligência levantou, já foi gravado conversa entre dois marginais citando meu nome para dizer que eu sou miliciano. Armaram”, disse o presidente, sem deixar claro sobre qual levantamento de “inteligência” se referia.

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  • Data: 19/12/2019 04:12
  • Alterado:19/12/2019 16:12
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo









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