Após emergência global, governo de São Paulo reforça monitoramento de Mpox

O estado confirmou 315 casos da Mpox de janeiro a julho desde ano, de acordo com a nota.

  • Data: 16/08/2024 14:08
  • Alterado: 16/08/2024 14:08
  • Autor: Redação
  • Fonte: FolhaPress/Isabela Rocha
Após emergência global, governo de São Paulo reforça monitoramento de Mpox

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O governo do estado de São Paulo disse nesta sexta-feira (16) que está reforçando o combate à Mpox.

A autoridade diz que monitora os casos, fez recomendações técnicas aos serviços de saúde locais e está elaborando notas informativas sobre a doença para a população. Afirma, ainda, que um plano de combate foi montado em 2022 e a rede de saúde está preparada para identificação e cuidados em relação à doença.

O estado confirmou 315 casos da Mpox de janeiro a julho desde ano, de acordo com a nota. Em 2023 foram 88 no mesmo período. A doença atingiu seu pico local em 2022, com 4.129 casos.

“Mesmo não havendo motivos para alardes, é fundamental a vigilância e monitoramento, além de seguirmos as recomendações para que a doença não se propague”, diz Regiane de Paula, coordenadora de saúde da Coordenadoria de Controle de Doenças da SES (Secretaria de Estado da Saúde) de São Paulo.

Nesta semana, a OMS (Organização Mundial da Saúde) decretou a doença como uma emergência de saúde pública global após um surto da infecção viral na República Democrática do Congo que se espalhou para países vizinhos.

Mpox é o novo nome adotado pela organização para a varíola dos macacos. Seus sintomas incluem erupções e lesões de pele, ínguas, febre, dores no corpo, dor de cabeça e calafrios. A transmissão ocorre no contato com pessoas ou animais silvestres infectados e materiais contaminados.

A doença tende a ser leve. Geralmente, os pacientes se recuperam sem tratamento específico, apenas com repouso, hidratação oral e medicação para aliviar os sintomas, explica o governo na nota. O diagnóstico é feito de forma laboratorial, por meio da secreção das lesões ou das crostas quando o ferimento já se encontra seco. O tempo de intervalo entre o contato com o vírus e o início da manifestação da doença é entre três a 16 dias.

A partir do desaparecimento das erupções na pele, a pessoa infectada deixa de transmitir o vírus. As lesões podem ser planas ou com relevo, com a presença de líquido claro ou amarelado, e tendem a surgir em qualquer parte do corpo, sobretudo no rosto, pés e na palma das mãos.

A principal forma de prevenção é evitar o contato com pessoas infectadas ou com suspeita da doença, de acordo com a nota. Também é importante ter cuidado ao compartilhar objetos pessoais, como toalhas, lençóis e escovas de dentes, lavar as mãos regularmente e higienizar adequadamente itens de uso diário, recomendam as autoridades do estado.

A vacinação, com duas doses em um intervalo de quatro semanas, está disponível em unidades locais de saúde. Serão priorizadas pessoas que tiveram contato próximo com casos confirmados de Mpox, profissionais de saúde que atendem casos suspeitos ou confirmados, homens que fazem sexo com homens e pessoas imunocomprometidas, diz a nota.

“Em caso de sinais da doença, é fundamental que o paciente procure um serviço médico para análise do quadro e possível diagnóstico para que o tratamento seja iniciado o quanto antes”, diz o governo.

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  • Data: 16/08/2024 02:08
  • Alterado:16/08/2024 14:08
  • Autor: Redação
  • Fonte: FolhaPress/Isabela Rocha









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