Após Doria falar em vacina obrigatória em SP, Covas nega necessidade da medida na capital

Em entrevista à Rádio Eldorado; o prefeito também disse que a decisão sobre colocar ou não grupos da população como prioritários para a vacina deve vir em 'momento apropriado'

  • Data: 20/10/2020 15:10
  • Alterado: 20/10/2020 15:10
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo
Após Doria falar em vacina obrigatória em SP, Covas nega necessidade da medida na capital

Para Covas

Crédito:Ettore Chiereguiniec/Estadão Conteúdo

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Quatro dias após o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmar que a vacinação contra a covid-19 no Estado será obrigatória, o prefeito Bruno Covas (PSDB), candidato à reeleição, negou a necessidade da medida na capital. A questão entrou no centro do debate político, e ontem o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em contraposição a Doria, voltou a dizer que a vacina não seria obrigatória.

“(Não há) nenhuma necessidade de tornar (a vacina) obrigatória”, afirmou Covas nesta terça-feira, 20, em entrevista à Rádio Eldorado.  Segundo ele, a Prefeitura tem feito “campanhas de vacinação em que mais de 90% da população participa, se envolve”. Por isso, afirma, os paulistanos devem aderir à vacina sem que seja necessário torná-la obrigatória. “É o que acontece com outras vacinas, não tem nenhuma novidade”, disse.

Questionado se colocaria grupos da população para terem prioridade na vacinação, Covas afirmou que este tipo de decisão deve vir “no momento apropriado”, e disse que “não se sabe nem quando a vacina vai ser disponibilizada, quantos lotes vão ser disponibilizados”.

Durante a sabatina realizada pela Rádio Eldorado, o prefeito respondeu sobre temas como tarifa de transporte público, o futuro do PSDB, planos de urbanização da cidade e a polêmica em torno da proposta presente em seu plano de governo para um hospital exclusivo para moradores de rua – que, conforme mostrou o Estadão, é questionado por especialistas. Covas voltou a dizer que anunciou umhospital referência”, e não “exclusivo”.

O prefeito também voltou a dizer que se baseia nas recomendações da Saúde para decidir sobre a retomada de aulas presenciais, e negou que medidas tomadas próximas às eleições tenham sido eleitoreiras.

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