Após derrota na Copa América, técnico da Bolívia cobra melhoria do ataque
O time boliviano jogará contra as seleções do Peru e Venezuela, respectivamente nos dias 18 e 22 de junho
- Data: 15/06/2019 12:06
- Alterado: 15/06/2019 12:06
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Crédito:Divulgação/FIFA
O técnico da Bolívia, Eduardo Villegas, está preocupado com os dois próximos jogos do time na Copa América, contra Peru e Venezuela, respectivamente. Depois de perder na partida de abertura para o Brasil por 3 a 0, o treinador afirmou que ficou muito insatisfeito e vai procurar arrumar o ataque da equipe, setor inofensivo no jogo do estádio do Morumbi na noite de sexta-feira.
A Bolívia só obrigou o goleiro Alisson a fazer defesas no segundo tempo. A maior ênfase da equipe foi em defender, proposta cumprida com sucesso até o fim do primeiro tempo, pois o placar terminou sem gols na etapa inicial.
“Se uma seleção como a gente que se classificar para a fase seguinte, tem que chegar ao gol adversário, tem de chutar. Mas o Brasil foi muito competente na marcação e não nos deixou chegar” comentou Villegas.
O treinador considerou que o momento decisivo da partida foi o pênalti marcado por toque de mão com o auxílio do árbitro de vídeo. Villegas não criticou a decisão do árbitro argentino Nestor Pitana em assinalar a irregularidade e lamentou o impacto emocional da Bolívia após ficar atrás no placar. O técnico definiu que a equipe “desmoronou” depois de Coutinho fazer 1 a 0.
Para os próximos jogos, Villegas disse ter bastante trabalho não só com o ataque, como também com o ânimo do elenco. “Vamos ter de trabalhar a parte emocional dos atletas. Vamos procurar incentivar e levantar a equipe. O elenco tem bons jogadores e opções variadas. Estamos bem servidos de repertório para esta Copa América”, afirmou.
O próximo compromisso da Bolívia será na terça-feira, no Rio de Janeiro. A equipe entra em campo no Maracanã, às 18h30, contra o Peru. Depois, no dia 22 (sábado), encerra a primeira fase diante da Venezuela, no Mineirão, em Belo Horizonte.