Após críticas de Gilmar Mendes, Bolsonaro defende ministro interino da Saúde

Após críticas de Gilmar Mendes, do STF, Bolsonaro saiu em defesa da atuação do ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, durante a pandemia do novo coronavírus

  • Data: 15/07/2020 15:07
  • Alterado: 15/07/2020 15:07
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo
Após críticas de Gilmar Mendes, Bolsonaro defende ministro interino da Saúde

Bolsonaro quebra o silêncio e defende Pazuello

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Em publicação feita nas redes sociais, Bolsonaro disse, nesta quarta-feira, 15, que Pazuello é um “predestinado“, que “nos momentos difíceis sempre está no lugar certo para melhor servir a sua Pátria”. “O nosso Exército se orgulha desse nobre soldado“, escreveu Bolsonaro no Facebook.

“Quis o destino que o Gen Pazuello assumisse a interinidade da Saúde em maio último. Com 5.500 servidores no Ministério o Gen (general) levou consigo apenas 15 militares para a pasta. Grupo esse que já o acompanhava desde antes das Olimpíadas do Rio. Pazuello é um predestinado, nos momentos difíceis sempre está no lugar certo para melhor servir a sua Pátria. O nosso Exército se orgulha desse nobre soldado”, afirmou o presidente.

Como mostrou o Estadão, as críticas de Gilmar sobre a militarização do Ministério da Saúde geraram desconforto nas Forças Armadas por uma série de motivos, entre eles o fato de Pazuello ser um general do Exército, ainda na ativa. O ministro tem sido orientado a ir para reserva caso queira continuar no comando da Saúde. Os militares não querem misturar o seu papel com o do governo e, por isso, estão muito incomodados com o tempo que Pazuello já ocupa a pasta da Saúde, há mais de dois meses.

Nesta quarta, 15, através das redes sociais, Bolsonaro lembrou justamente a formação militar de Pazuello e enalteceu a sua atuação. “TODOS NÓS QUEREMOS O MELHOR PARA O BRASIL. O Gen Pazuello é formado na Academia Militar das Agulhas Negras, na arma de Intendência, possuindo mais de 40 anos de experiência em logística e administração”, disse Bolsonaro.

Em seguida, Bolsonaro citou que Pazuello atuou na criação do Centro de Obtenções do Comando Logístico do Exército, entre 2014 e 2015; depois, trabalhou nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Entre 2018 e 2020, ele também ficou à frente da Operação Acolhida.

Nesta terça, 14, o Ministério da Defesa encaminhou uma representação à Procuradoria-Geral da República contra Gilmar Mendes. O motivo é a declaração do magistrado, no sábado, de que o Exército está se associando a um “genocídio”, em referência à crise sanitária instalada no País em meio à pandemia de covid-19 agravada pela falta de um titular no Ministério da Saúde.

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Crédito:Reprodução Bolsonaro quebra o silêncio e defende Pazuello

  • Data: 15/07/2020 03:07
  • Alterado:15/07/2020 15:07
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  • Fonte: Estadão Conteúdo









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