Alzira E grava músicas inéditas, em show aberto, para documentário
No dia, o público também assiste em primeira mão cenas filmadas em junho com a artista em Mato Grosso do Sul e imagens que compõem as memórias de Alzira
- Data: 02/07/2019 17:07
- Alterado: 02/07/2019 17:07
- Autor: Redação
- Fonte: Itaú Cultural
Crédito:Marina Thomé
No dia 8 de julho (segunda-feira), Alzira E apresenta no Itaú Cultural quatro músicas inéditas, descobertas em seu acervo, em show aberto ao público. A apresentação é uma gravação para o documentário ‘Alzira E – Aquilo que eu nunca perdi’, de Marina Thomé e contemplado pelo Rumos Itaú Cultural. Arrigo Barnabé, Benjamim Taubkin e integrantes da família Espíndola participam do show, acompanhados por músicos da banda Corte, entre outros convidados. No dia, o público também assiste em primeira mão cenas filmadas em junho com a artista em Mato Grosso do Sul e imagens que compõem as memórias de Alzira.
O QUE ACHA?
O filme foi o mote para a cantora abrir baús repletos de fitas MDs, VHSs e K7s com gravações caseiras inéditas feitas com nomes fortes da música e da poesia brasileira, como Itamar Assumpção e Alice Ruiz. Esse trabalho também proporcionou o contexto para a artista compor as obras contemporâneas sobre as bases iniciadas há décadas, que serão apresentadas nesse dia.
É o caso de Curva do Rio, música que abre a apresentação, encontrada em fita K7, com gravação original feita em show com Taubkin em 1987; Pronta, que começou a ser composta em 1979, quando foi apresentada a Arrigo Barnabé, que criou a segunda parte dela, se tornando parceiro na música; Filha da mãe, de 1983, sem letra definida, apenas com a ideia de se falar sobre os ancestrais. A letra nasceu em 1989 e foi atualizada em parceria com os irmãos Tetê e Jerry, em 1992 aproximadamente; e, por último, Árida, que surgiu de um poema de 1989, criado pela artista e musicado por sua filha Iara Rennó.