Alexa simula sinais de Burnout em alerta sobre a doença

Com informações da Associação Brasileira de Psiquiatria, IA da Amazon chama atenção para doença silenciosa, que pode ser agravada por conta da rotina imposta pela pandemia

  • Data: 09/02/2021 13:02
  • Alterado: 09/02/2021 13:02
  • Autor: Redação
  • Fonte: Associação Brasileira de Psiquiatria
Alexa simula sinais de Burnout em alerta sobre a doença

Nervous stressed woman feeling anxiety or strong headache massaging temples studying in cafe, young tired female student experiencing panic attack preparing for test or exam in public place

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A Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e a Alexa se uniram para informar e conscientizar sobre a Síndrome de Burnout. Nesta terça-feira, 9/2, a inteligência artificial da Amazon fará um alerta sobre o tema toda vez que os clientes perguntarem “Alexa, tudo bem?”. De acordo com dados do ISMA BR (International Stress Management Association BR), 72% dos brasileiros no mercado de trabalho sofrem de alguma sequela causada por estresse, e 32% têm Burnout. O dado mais surpreendente, porém, é de que a cada 10 pessoas com Burnout, 9 continuam trabalhando e não buscam qualquer tipo de tratamento, seja por falta de diagnóstico, desconhecimento dos sintomas, ou até mesmo pelo estigma que ainda existe em relação à doença. Com a mudança de rotina e o trabalho de casa por conta da pandemia da COVID-19, há praticamente um ano, muitos brasileiros podem estar com Síndrome de Burnout e não sabem.

Todos os dias, quem pergunta “Tudo bem?” pra Alexa, ouve uma resposta diferente, geralmente com uma curiosidade ou um fato. No dia 9, não vai ser só o conteúdo que vai mudar, mas também o tom de voz da inteligência artificial. Alexa responderá: “Oi… ah, tudo bem. Sei la´, acho que, sim, to^ bem. Na verdade, estou bem sim. E voce^, ja´ se perguntou como voce^ esta´? Porque em tempos de home office, nem sempre a gente presta atenc¸a~o, mas desa^nimo e cansac¸o constante podem ser sintomas da Si´ndrome de Burnout. Se quiser saber mais sobre isso, me pergunte o que e´ a Si´ndrome de Burnout.”

“Grande parte da população sofre com Burnout, mas a maioria ou não percebe – por desconhecer sua variedade de sintomas – ou não trata – por vergonha, ou medo da reação do empregador. Se não tratada adequadamente, a síndrome pode levar a agravamento de doenças mentais como a depressão, o transtorno de humor bipolar, esquizofrenia e outros quadros, que dependem de uma intervenção precoce. Quanto mais falarmos sobre isso, quanto mais educarmos sobre os sintomas, mais chances das pessoas procurarem por ajuda médica e mais chances de realizarmos tratamentos precoces e evitarmos quadros graves”, comenta Dr. Antônio Geraldo Silva, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria.

Os sintomas da Síndrome de Burnout podem variar em grau e intensidade, mas costumam estar atrelados à sensação de esgotamento físico e emocional que se refletem em atitudes negativas como: ausência no trabalho, agressividade, isolamento, mudanças bruscas de humor, irritabilidade, dificuldade de concentração, lapsos de memória, pessimismo e baixa autoestima. Dores de cabeça, enxaqueca, cansaço, sudorese, palpitação, pressão alta, dores musculares, insônia, crises de asma e distúrbios gastrointestinais também são manifestações físicas que podem estar atreladas à síndrome. Em caso de suspeita, como a Alexa bem irá dizer, a orientação é sempre procurar por ajuda médica. A expectativa é que a ação mexa com as pessoas impactadas e encoraje todos a estarem atentos aos sintomas.

As respostas da Alexa foram todas criadas com apoio da Associação Brasileira de Psiquiatria e estarão disponíveis para clientes que tenham um dispositivo com Alexa, como dispositivos da Amazon, como smart speakers da família Echo e Fire TV Stick Lite, entre outros de diversas marcas, ou que usem o app gratuito Alexa em dispositivos Android e iOS. A iniciativa foi desenvolvida pelas equipes da agência Africa e Alexa com apoio da Associação Brasileira de Psiquiatria.

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  • Data: 09/02/2021 01:02
  • Alterado:09/02/2021 13:02
  • Autor: Redação
  • Fonte: Associação Brasileira de Psiquiatria









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