ACSP apoia novas restrições, mas pede sensibilidade aos governos estadual e municipal
Preocupação vem após novos recordes de mortes causado pelo Covid-19
- Data: 11/03/2021 20:03
- Alterado: 11/03/2021 20:03
- Autor: Redação
- Fonte: ACSP
Crédito:Reprodução
Diante da gravidade de casos e recordes diários de mortes provocados pelo novo coronavírus, o presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Alfredo Cotait Neto, vê com muita preocupação a situação do avanço da contaminação que está levando ao colapso o sistema de saúde.
Como a única solução para evitar essa situação é a vacinação em massa da população e como a velocidade desta está muito aquém do adequado, precisa-se intensificar as medidas para o isolamento e o distanciamento social. A intensidade dessas medidas restritivas é de difícil definição e decisão.
Como pregamos o equilíbrio da saúde e da economia das atividades não essenciais, principalmente a dos pequenos negócios – que são os mais prejudicados -, para termos restrições mais rígidas os governos estadual e municipal precisam dar contrapartidas financeiras e tributárias, como a imediata suspensão do aumento das alíquotas do ICMS, que entraram em vigor em 15 de janeiro deste ano, além da postergação dos demais impostos, entre estes o IPTU, e o programa de parcelamento que deve ter vencimento após o fim dessa pandemia.
Cotait também faz um apelo. “Não podemos negar que a situação está crítica. Temos que nos conscientizar. Não dá para continuar assistindo a milhares de mortes por dia. Temos que privilegiar a vida, sem perder de vista a necessidade de manter a economia funcionando”, afirma.