Metrô estuda nova linha na zona leste
Companhia lança o edital para o Anteprojeto de Engenharia e Projeto Básico da futura Linha 16-Violeta, entre Cidade Tiradentes e Oscar Freire
- Data: 09/09/2022 09:09
- Alterado: 09/09/2022 09:09
- Autor: Redação
- Fonte: Metrô
Crédito:Reprodução
O primeiro passo para a implantação da Linha 16-Violeta foi dado pelo Metrô, com a publicação no Diário Oficial desta sexta-feira (9) da abertura da licitação para contratar a elaboração do Anteprojeto de Engenharia e do Projeto Básico, que solidificam o traçado, método construtivo e localização das futuras estações que vão atender a zona leste de São Paulo, chegando ao Jardim Paulista.
Esses estudos envolvem trabalhos de análise geológica, arquitetura e engenharia, bem como o relatório de impacto ambiental necessário para a construção da linha.
O Anteprojeto de Engenharia é o primeiro grande estudo feito no processo de implantação de uma linha de metrô. Com ele, é possível saber onde vão ficar as estações e por onde passarão os túneis e a via, além dos imóveis necessários que devem ser desapropriados. Já o Projeto Básico fornece os detalhes técnicos da implantação da linha e concebe a licitação das obras. Todo o projeto dos túneis e estações deverá ser feito com a utilização da modelagem BIM, que adota métodos digitais para ampliar a sincronia entre todas as etapas do processo de concepção.
O estudo diretriz da Linha 16 foi feito pelo próprio Metrô e aponta um ramal que vai ligar a Cidade Tiradentes a região da Oscar Freire, passando pelas regiões de Jardim Brasília, Jardim Aricanduva, Vila Formosa, Mooca, Cambuci, Aclimação, Paraíso, Jardim Paulista e Cerqueira César. A princípio, prevê-se a construção de 23 estações em 32 km de extensão, com conexão às linhas 1-Azul, 2-Verde, 4-Amarela e 10-Turquesa.
Esse estudo inicial também prevê a adoção de inovações para eficiência energética, contribuindo com o meio ambiente, como a utilização de elevadores de grande capacidade nas estações de maior profundidade e menor demanda, substituindo parte das escadas rolantes que consomem mais eletricidade, além da possibilidade de instalação de painéis solares para geração de energia. Outro ponto é a definição de metodologia para melhorias de microacessibilidade no entorno das estações. Esses pontos abordados no estudo, inclusive, renderam ao Metrô a indicação ao prêmio “Melhor Uso da Tecnologia Zero Carbono” da União Internacional de Ferrovias Sustentáveis (UIC).