À PF, Carlos Bolsonaro nega ter produzido conteúdo ofensivo ao Supremo
Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) afirmou em depoimento à PF não ter produzido ou divulgado qualquer tipo de conteúdo que incitasse ataques ao STF, ao Congresso ou aos seus integrantes
- Data: 18/09/2020 12:09
- Alterado: 18/09/2020 12:09
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Em depoimento à PF
Crédito:Ed Alves/CB
Ele também negou utilizar “robôs” para promover postagens. Carlos foi ouvido como testemunha no dia 10, no Rio de Janeiro, no inquérito que apura a organização e o financiamento de atos antidemocráticos.
À PF, Carlos disse que nunca utilizou verba pública para manter perfis em redes sociais e que não é “covarde ou canalha” para contratar “robôs” para difundir conteúdo e omitir essa informação. No depoimento, Carlos contou que, entre 2010 a 2012, criou redes sociais diversas em nome de Jair Bolsonaro na tentativa de difundir as informações sobre o trabalho desenvolvido pelo seu pai.
O filho do presidente disse também que não participa da política de comunicação do governo, afirmou que apenas ajuda a divulgar em suas redes e na do pai os conteúdos de comunicação institucional da administração federal.
Ele disse que, como vereador, contratou José Matheus Salles Gomes para ajudá-lo nesse trabalho. Gomes hoje é lotado no Palácio do Planalto, no cargo de assessor especial, e faz parte do chamado “gabinete do ódio” – núcleo apontado como responsável por ataques a adversários nas redes sociais cuja existência foi revelada pelo Estadão em novembro do ano passado.