“A pandemia não acabou”, diz Secretário de Saúde de Santo André

Márcio Chaves fala também sobre obras do Programa Qualisaúde

  • Data: 10/09/2020 21:09
  • Alterado: 22/08/2023 22:08
  • Autor: Redação
“A pandemia não acabou”, diz Secretário de Saúde de Santo André

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O ABCdoABC entrevistou o Secretário de Saúde da prefeitura de Santo André, Márcio Chaves, que deixou um recado claro para a população da cidade: é preciso se cuidar. Segundo ele, ainda estamos em momento de preocupação com relação à pandemia do novo coronavírus, e é preciso seguir a risca as recomendações, como utilizar máscaras e álcool em gel, para que as quedas sejam mantidas e não haja uma segunda onda de contaminações e para que possamos “passar por essa pandemia com o menor grau de perdas possível”.

Neste último fim de semana, observamos um aumento de pessoas indo à praia e fazendo confraternizações, para Chaves isso é preocupante. “A pandemia não acabou”, diz. A flexibilização deve ser consciente, e a recuperação é gradativa, ou seja, vai se dando aos poucos, e deve ser feita a seguindo certas regras. “Se essas regras não forem respeitadas nós provavelmente voltaremos a ter um número crescente de casos, um número crescente de internações e novas medidas terão que ser adotadas”, conclui.

CRESCIMENTO DE MORTES

Na semana passada, houve uma preocupação em relação ao aumento de mortes na região do ABC, levando à uma possível regressão da região de fase no Plano São Paulo. Sobre o assunto, Chaves tranquiliza, o que houve foi uma inconsistência entre o número de óbitos contabilizados pela prefeitura (11) e o número publicado pelas grandes mídias (50). Após a divulgação desse número maior, a prefeitura entrou em contato questionando a informação. “Houve a correção, tanto é que a região não regrediu (de fase).” Ele ainda explica que, para o Plano São Paulo não são analisadas cada cidade separadamente, mas sim a região como um todo.

HOSPITAL DE CAMPANHA

Sobre a situação dos hospitais de campanha, o Secretário conta que há a observação da situação, principalmente nas próximas quatro semanas, que deverão confirmar a queda nos números de internações/óbitos, mas que ainda não há previsões para encerrar as atividades. Ele ainda explica sobre a desativação do Hospital de Campanha que estava localizado no Estádio Bruno Daniel, “os 10 leitos de UTI que existiam no (Hospital de Campanha do) Bruno Daniel foram realocados para o Dell’Antonia, então mantemos o mesmo número de leitos de UTI”, referencial para o Plano São Paulo.

VACINA

Em relação à pausa nos testes da vacina de Oxford, o tom também é tranquilizador, “isso é absolutamente normal”, diz. “O que houve na verdade é um protocolo, comunicada alguma anomalia no desenvolvimento do teste o pesquisador precisa paralisar e observar o que está acontecendo”, mas não significa que todo o processo de produção será invalidado, é apenas uma paralização temporária para averiguar o que houve. E ainda completa que a Universidade de Oxford e o laboratório são entidades altamente qualificadas, reconhecidas e por isso seguem todos os protocolos no que diz respeito à produção de uma vacina, não há motivo para preocupações.

OBRAS QUALISAÚDE

O Secretário contou que até o dia 31 de dezembro, terão sido feitas aproximadamente 30 entregas através do Programa Qualisaúde, e que haverão novidades para os moradores nos próximos dias. Seguem detalhes sobre algumas obras:

  • O PA da Vila Luzita se encontra na fase final de obras e deve ser entregue em 30 a 45 dias. Será a maior UPA com 2.400 metros quadrados;
  • As obras do Hospital do Idoso já estão licitadas e recursos já liberados, o cronograma será liberado nos próximos dias. Será localizado na Av. Cap. Mário Toledo de Camargo, onde funciona o AME. Será um equipamento diferenciado, térreo e acessível, para que possa atender melhor a população idosa;
  • Sobre a Policlínica na região do Capuava, ela deve ser entregue ainda esse ano.

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