Durante o Carnaval, São Paulo registrou apenas 60 transferências hospitalares
Mais de 1.800 profissionais foram capacitados para acolher os foliões que necessitavam de cuidados médicos
- Data: 06/03/2025 09:03
- Alterado: 06/03/2025 09:03
- Autor: Redação
- Fonte: Prefeitura de São Paulo
Durante o período do Carnaval de Rua, a Prefeitura de São Paulo registrou um desempenho notável em sua estratégia de atendimento médico, com apenas 60 casos transferidos para hospitais, representando apenas 2% do total de emergências atendidas.
Desde o início das festividades, um total de 2.915 emergências médicas foram resolvidas diretamente nos postos de saúde montados em várias localidades da cidade, evidenciando a eficácia da iniciativa da Secretaria Municipal da Saúde. Essa abordagem não só garantiu a assistência médica necessária aos foliões, como também contribuiu para a manutenção da integridade do sistema de saúde municipal durante o evento.
A infraestrutura dos postos médicos foi cuidadosamente planejada para lidar com situações urgentes e emergenciais. Com mais de 1.800 profissionais treinados, os atendimentos variaram desde procedimentos simples, como medições de pressão arterial, até intervenções mais críticas, incluindo traumas severos e paradas cardiorrespiratórias. O secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco, destacou: “Nos preparamos para oferecer a melhor estrutura de prevenção e suporte em saúde para o público que decidiu participar desse grande evento organizado pela Prefeitura de São Paulo.”
Dados sobre os atendimentos
A análise dos atendimentos revelou que a faixa etária predominante foi de 21 a 40 anos, com 1.567 registros nessa faixa. O posto médico que mais atendeu foi localizado na rua Abílio Soares, que prestou serviços aos foliões na região do Parque Ibirapuera, recebendo um total de 450 pessoas entre os períodos do pré-carnaval e do carnaval.
A urbanista Renata Pereira, de 27 anos, acompanhou uma amiga que necessitou de atendimento devido ao consumo excessivo de álcool durante um bloco na Vila Buarque. Ela relatou que a resposta foi ágil: “Solicitamos o serviço por telefone e fomos rapidamente socorridas e encaminhadas ao posto Marques 2, que foi identificado pelo sistema de monitoramento da Prefeitura como o mais apropriado naquele momento.”
Capacitação Profissional
Os profissionais que atuaram durante as festividades passaram por simulações diárias de resgate no início dos turnos. Essa prática visou integrar as operações dos bombeiros com as equipes presentes nas tendas de atendimento. Messias Aparecido Silva, bombeiro com 28 anos de experiência, afirmou: “Embora a equipe já tenha formação para atuar em grandes eventos, essas dinâmicas são essenciais para alinhar as ações entre os bombeiros e os serviços clínicos.”
Cento e setenta e quatro ambulâncias foram disponibilizadas durante o evento, incluindo 32 equipadas com UTIs. Essas ambulâncias eram capazes de realizar desde pequenas cirurgias até procedimentos complexos, contando com desfibriladores para emergências.
Gerenciamento Eficiente
A criação de uma sala de situação com um sistema avançado de monitoramento possibilitou um controle eficaz sobre o deslocamento das ambulâncias e os atendimentos realizados em cada um dos 20 postos médicos estrategicamente posicionados ao longo dos percursos dos mega Mais de 1.800 profissionais foram capacitados para acolher os foliões que necessitavam de cuidados médicos, na cidade.