Donisete anuncia assinatura de projeto do IPT para Arborização de Mauá
Ideias de sustentabilidade nas áreas de energia e aproveitamento de resíduos são sugeridas para promover qualidade de vida em Seminário de Meio Ambiente
- Data: 04/10/2013 10:10
- Alterado: 04/10/2013 10:10
- Autor: Redação
- Fonte: PMM
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A realização do II Seminário de Meio Ambiente de Mauá, que ocorreu no Parque Guapituba, nesta quarta-feira (2), com a presença do prefeito Donisete Braga e da secretária de Meio Ambiente, Tânia Vieira, apresentou importantes contribuições para o município. O prefeito anunciou que Mauá será a primeira cidade paulista a ter um Plano Diretor de Arborização Urbana, formulado pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), em conjunto com a Prefeitura. A assinatura do convênio acontece nesta sexta-feira (4), às 15h, no Pátio do Colégio, na Capital.
O projeto foi detalhado no evento por seu autor, o biólogo Sergio Brazolin, tem um caráter de inovação com o desenvolvimento de novos métodos para avaliação das árvores na condição urbana e de gestão participativa, com o envolvimento da sociedade. Ao final, será realizado um Seminário Internacional e publicado um livro e mídia audiovisual, com modelo para as prefeituras do País que quiserem desenvolver ou aperfeiçoar seus planos diretores. Os recursos no valor de R$ 2,5 milhões para o projeto são provenientes do Fundo Estadual de Defesa dos Interesses Difusos (FID), da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania.
Na área de Energia Sustentável, o engenheiro elétrico Carlos Augusto Longue explicou como a energia voltaica, resultante do calor do sol, é produzida e como pode ser aproveitada por empresas e residências. Embora, atualmente, o custo da instalação ainda seja alto, é um tipo de recurso que tende a ter a procura aumentada por ser uma fonte permanente. “É uma energia que pode ser gerada em casa e fornecida para o sistema elétrico convencional quando não for usada”, afirmou, o que eventualmente poderia resultar em economia na hora de pagar a conta.
Segundo Longue, a área que menos recebe energia solar no Brasil, no litoral da região Sul, tem 60% a mais de captação que a melhor área da Alemanha, onde o uso de energia solar já é bastante aproveitado. O engenheiro deu exemplos de construções em várias cidades brasileiras e estrangeiras que utilizam energia solar, como estádios que receberão jogos da Copa de 2014.
Quanto à destinação dos resíduos sólidos, o urbanista Carlos Henrique Andrade Oliveira explicou detalhadamente sobre todo o processo de geração, transformação e destinação do material coletado. Andrade destacou a importância da consciência pessoal quanto ao consumo e destinação dos resíduos. “A reutilização e reciclagem máximas podem promover a inclusão e integração social, geração de novos postos de trabalho e novos negócios, o fortalecimento das cooperativas de catadores, economizando o recurso destinado para o pagamento do aterramento destes produtos”, disse.
O Seminário contou ainda com apresentações sobre a construção da Estação de Tratamento de Esgoto, no bairro Capuava, e sobre o “Diagnóstico da Educação Ambiental: Parque Guapituba”.