Elon Musk nega interesse na compra do TikTok e critica relações entre EUA e China

Bilionário afirmou que não pretende adquirir o aplicativo e destacou o desequilíbrio nas relações comerciais entre os dois países.

  • Data: 09/02/2025 07:02
  • Alterado: 09/02/2025 07:02
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: FOLHAPRESS
Elon Musk nega interesse na compra do TikTok e critica relações entre EUA e China

Crédito:Reprodução

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O bilionário Elon Musk se manifestou recentemente sobre a especulação de que poderia adquirir o TikTok, aplicativo de compartilhamento de vídeos curtos que enfrenta riscos de proibição nos Estados Unidos devido a preocupações relacionadas à segurança nacional. Durante uma conferência realizada na Alemanha, Musk afirmou claramente: “Eu não fiz uma oferta pelo TikTok” e acrescentou que não possui planos concretos relacionados ao aplicativo.

Embora tenha adquirido o antigo Twitter, agora rebatizado como X, Musk revelou que não faz uso do TikTok e prefere desenvolver novos empreendimentos a partir do zero. Essas declarações foram feitas durante um evento promovido por Mathias Döpfner, CEO da Axel Springer, conforme reportado pela agência Bloomberg no último sábado (8).

A ByteDance, empresa responsável pelo TikTok, reiterou sua intenção de não vender o aplicativo. No entanto, uma eventual decisão da Suprema Corte dos EUA poderá obrigar a empresa a reavaliar essa posição. A controvérsia gira em torno das alegações de que as autoridades norte-americanas distorceram os vínculos da empresa com a China. A ByteDance argumenta que seu sistema de recomendação de conteúdo e os dados dos usuários são armazenados em servidores localizados nos Estados Unidos, geridos pela Oracle, e que as decisões sobre moderação de conteúdo para usuários americanos também são realizadas dentro do país.

Além disso, informações da mídia internacional indicam que autoridades chinesas considerariam permitir que Musk adquirisse as operações do TikTok nos EUA caso houvesse um bloqueio à sua operação no país. Em uma reviravolta no cenário político anterior, o ex-presidente Donald Trump havia assinado uma ordem executiva visando suspender temporariamente a venda forçada ou a proibição do aplicativo. Trump, que inicialmente buscou banir o TikTok, alterou sua postura após perceber o impacto positivo da plataforma na conquista do voto jovem.

Em conversas anteriores com jornalistas, Trump indicou disposição para discutir a possibilidade de um empresário como Musk ou Larry Ellison, cofundador da Oracle, adquirir o TikTok em colaboração com o governo dos EUA. Ele mencionou ter se encontrado com os principais investidores do aplicativo e expressou a ideia de que alguém poderia “comprar e dar metade para os Estados Unidos”.

Musk, conhecido por seus investimentos significativos em campanhas políticas — incluindo mais de US$ 250 milhões para apoiar Trump nas eleições presidenciais de novembro — também destacou a existência de um ambiente comercial “desbalanceado” entre os EUA e a China.

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  • Data: 09/02/2025 07:02
  • Alterado:09/02/2025 07:02
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