Ponte Antônio Cardoso reabre na madrugada desta segunda-feira
Três novas faixas para veículos e duas para pedestres e aumento da calha sobre o rio Tamanduateí são algumas das alterações feitas para melhorar o fluxo do tráfego da região
- Data: 30/09/2013 08:09
- Alterado: 30/09/2013 08:09
- Autor: Raquel Budow
- Fonte: Secom PSA
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Sábado (28), uma comitiva da Prefeitura fez a última vistoria na ponte sobre o rio Tamanduateí sobre a Avenida dos Estados, localizada entre os viadutos Adib Chammas e Pedro Dell’Antonia, no bairro Bangu, que será reaberta ao fluxo do trânsito na madrugada de domingo para segunda-feira (30), dentro do prazo determinado e coincidentemente quando a administração atual completará nove meses de governo.
A obra, que demorou seis meses para ser entregue, foi feita com recursos próprios do governo andreense e custou aproximadamente R$ 5 milhões. A ponte passa a ter três faixas – a sua largura subiu de 9 metros para 20 metros – com traçado reto e há ganho de 5 a 10 segundos a cada semáforo. A ponte recebeu faixa de pedestres nos dois lados, devido à grande movimentação de pessoas, já que os arredores incluem supermercado e instituição de ensino, entre outros pontos. A calha do rio Tamanduateí também ficou 1 metro e meia mais alta para evitar enchentes na região. “A estrutura desta ponte, que é a artéria principal do viário da nossa cidade, é infinitamente superior à anterior”, comemora o prefeito Carlos Grana.
O secretário de Obras e Serviços Públicos, Paulinho Serra, ressaltou o novo traçado em linha reta da ponte contribuirá muito para o fluxo intenso do tráfego. “Antes, os motoristas faziam um ‘s’, reduzindo a velocidade”. Ele acrescentou que quatro novas bocas de lobo foram construídas, somando 16 no local para ajudar na captação rápida de água das chuvas.
Carlos Grana adiantou que, na próxima quinta-feira, um encontro com o Governo do Estado está marcado para dialogar sobre a necessidade de fazer intervenções nas outras pontes da Avenida do Estado, instaladas no município. “São dez no total. Nem todas precisam de reformas, mas a primeira que precisaria de uma intervenção seria ao lado dessa nova ponte, além do desassoreamento do rio”, planejou.
O prefeito ainda aproveitou para lembrar que, na gestão passada, foram investidos, em teoria, pelo Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) R$ 15 milhões para reforma nesta ponte – não há comprovante. “Foi um compromisso verbal que não foi honrado”, finalizou.