Feira de adoção em Mauá reúne adultos e crianças em torno do amor aos animais

E se é para falar de amor, nada melhor que o sentimento das pessoas que foram em busca de adotar um animalzinho.

“Peguei um filhotinho para ela, para crescerem juntos e ela aprender a cuidar”, explicou a jornalista moradora da Vila Falchi, Ana Munhoz ao lado da filha Sofia de um ano e sete meses.

Apenas na Divisão de Controle de Zoonoses (DCZ) da Prefeitura, foram 18 cães e quatro gatos, além de outros disponibilizados por pessoas que cuidam de animais abandonados nas ruas. Todos são desverminados e vacinados. Cães e gatos adultos são castrados e os filhotes são entregues com documentação que garante a castração quando atingirem a idade para isso.

“Nossa expectativa é que seja a primeira de várias feiras de adoção, na lógica de promover a saúde e bem estar para quem adota e é adotado”, considerou o coordenador do DCZ, Sandro Corumba.

Família que cuida unida, permanece unida. É o caso de Jair e Neusa Dizeró e dos três filhos, que adoram animais. “É que nem um filho”, disse Jair abraçado a um dos dois filhotes irmãos que escolheu para levar pra casa. “Acredito que quem não gosta de animais tem problema”, reflete Jair, afirmando que só de “bater o olho” já sabe qual vai levar. Lembrando que os bichinhos juntam mais a família, Neusa já sabe o que vai acontecer. “Quem cuida mais sou eu, mas não tem problema”, alegra-se.

Outa família unida pelo amor aos animais é a de Eliane Reis Silva dos Santos, que foi à Feira com a irmã, as filhas e a neta, para adotarem uma gatinha. “O nome dela é ‘Éminha’”, definiu Karina, de 22 anos, enquanto a sobrinha Eduarda tentava convencer pelo filhote. “Escolhemos a gatinha porque já está castrada e nós já temos duas cachorrinhas”, afirmou Eliane.

Nos parques não é permitida a presença de animais domésticos em virtude da presença de pássaros e espécies silvestres e esta feira também tem o propósito de educar sobre isso. “Cães e gatos podem assustar as espécies selvagens ou querer caçar, por isso não são permitidos nos parques. Os animais que estão para adoção estão confinados em gaiolas e não apresentam este risco”, explicou a diretora Débora Stefanelli, da Secretaria de Meio Ambiente.