Polícia Militar Investiga Vazamento de Dados Sensíveis em Caso de Delator do PCC

Investigação sobre vazamento de dados sensíveis em caso de morte de delator do PCC envolve PMs; prisão de tenente e novos desdobramentos à vista!

  • Data: 18/01/2025 17:01
  • Alterado: 18/01/2025 17:01
  • Autor: redação
  • Fonte: Folhapress
Polícia Militar Investiga Vazamento de Dados Sensíveis em Caso de Delator do PCC

Crédito:Reprodução/Instagram @diariodenoticiasmarilia

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O departamento de Inteligência da Polícia Militar está atualmente investigando um possível vazamento de dados sensíveis relacionados a policiais, que podem estar ligados ao caso da morte do empresário e delator do PCC, Antônio Vinicius Gritzbach, de 38 anos. Essa investigação faz parte de uma força-tarefa que visa elucidar os detalhes da morte de Gritzbach.

Recentemente, imagens e informações pessoais de diversos policiais têm circulado em grupos de mensagens, erroneamente apresentadas como se fossem dos indivíduos detidos na operação que resultou na prisão de 15 policiais na última quinta-feira, dia 16. Entre essas imagens, há registros de agentes que não estão envolvidos nas investigações, incluindo um policial da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar).

A equipe de Inteligência da PM ressalta que é possível rastrear os responsáveis pelo vazamento, uma vez que eles deixam indícios ao acessarem o sistema onde essas informações estão armazenadas.

Entre os policiais detidos na operação está o cabo Dênis Antonio Martins, de 40 anos, considerado um dos atiradores no caso da morte de Gritzbach. Em desenvolvimento contínuo das investigações, membros da força-tarefa — composta pela Corregedoria da PM e por policiais civis do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) — realizaram neste sábado (18) a prisão de mais um policial sob suspeita de envolvimento no crime.

O tenente Fernando Genauro da Silva, integrante da 1ª Companhia do 23° Batalhão da Polícia Militar em São Paulo, foi preso sob a acusação de ter conduzido o veículo utilizado pelos atiradores durante o assassinato de Gritzbach no Aeroporto Internacional de Guarulhos em 8 de dezembro do ano passado.

De acordo com as apurações da força-tarefa, o tenente Silva possui histórico profissional com o cabo Dênis Martins na Força Tática do 42º Batalhão da PM em Osasco, Grande São Paulo. Além disso, investigações indicaram que o celular do tenente recebeu chamadas no momento em que o carro partiu para buscar os atiradores e novamente quando foi abandonado após o crime.

A defesa do tenente afirma que ele é inocente. O advogado Mauro Ribas declarou: “Ele não cometeu esse crime; ele não estava presente no dia dos fatos”. Ribas acrescentou que Silva nunca esteve responsável pela segurança de Gritzbach e não tinha vínculos profissionais com os demais policiais envolvidos.

A operação deste sábado também incluiu a execução de sete mandados de busca e apreensão. As investigações prosseguem com o objetivo de identificar um terceiro ocupante do veículo usado no assassinato e verificar possíveis ligações do tenente com os policiais militares envolvidos na escolta irregular do delator do PCC.

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  • Data: 18/01/2025 05:01
  • Alterado:18/01/2025 17:01
  • Autor: redação
  • Fonte: Folhapress









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