Alunos da Vila Magini aprendem brincando sobre reciclagem de óleo
Equipe de Educação Ambiental orienta sobre alimentação saudável e proteção ao meio ambiente
- Data: 28/08/2013 17:08
- Alterado: 28/08/2013 17:08
- Autor: Redação
- Fonte: PMM
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As crianças da 1ª série da Escola Municipal Florestan Fernandes, na Vila Magini em Mauá sabem muito bem o que é alimentação saudável: salada, frutas e outras coisas. “Não pode comer fritura todo dia”, concordam, mas adoram batata frita. “E o que a mamãe faz com o óleo que sobra?”, é a pergunta que dispara toda a atividade.
Trata-se do Projeto Olho Vivo, que integra o Programa Guaruzinho de conservação ambiental, desta vez realizada pela bióloga Giuliana Borges e da pedagoga Eugenia Badiali Matina, que integram a equipe de Educação Ambiental, da Secretaria de Meio Ambiente.
Toda a conversa tem como cenário a colorida sala de aula da professora Patrícia, com uma grande roda com 25 alunos de sete anos em média, Giuliana, Eugenia e um fogão de brinquedo. Há, ainda, uma caixa lotada de surpresas, de onde a cada momento é tirado um objeto, diga-se, intrigante.
“Já que vocês sabem que comer fritura todos os dias não é uma coisa saudável, vocês também devem saber que as crianças não podem ficar perto do fogão, certo?”, disse a tia Giu, ao que todos responderam ‘sim’. Aos poucos, o fogão de brinquedo foi recebendo uma frigideira e uma escumadeira de verdade; óleo de fritura, que na verdade era água com tinta; e várias porções de batatas cortadas na forma de palito, ou melhor, tiras de uma espuma sintética (EVA) de cor amarela.
A colocação das batatas na frigideira de óleo era acompanhada de um ‘tchiiiiiiiii”, chiado pelas crianças e de um gritinho “toma cuidado, tia!”, sem autor identificado. A simulação foi acompanhada de várias informações sobre o risco desse óleo quando jogado na pia e o estrago que pode fazer ao meio ambiente. “Os peixes não conseguem respirar e morrem”, disse Ashley Brenda Ferreira, ao saber que o produto pode chegar aos rios e que o Tamanduateí é o mais importante da cidade e chega até São Paulo, desaguando no rio Tietê.
“Não pode jogar o óleo na pia porque suja o meio ambiente”, concordou Bruno Pierre Pereira. As crianças ganharam um funil com a logomarca do programa Guaruzinho, para quando conversarem com os pais, possam ensinar a colocar o óleo já frio em uma garrafa pet, para depois entregar na escola. Frequentemente um caminhão da Prefeitura fará a coleta para que o produto seja encaminhado para reciclagem nas indústrias, na forma de sabão, tinta ou biodiesel.