Debate sobre câmeras corporais para policiais em SP ganha força

MP defende uso em todas as operações, enquanto governo sugere apenas para grandes ações.

  • Data: 19/12/2024 23:12
  • Alterado: 19/12/2024 23:12
  • Autor: redação
  • Fonte: Assessoria
Debate sobre câmeras corporais para policiais em SP ganha força

Câmeras corporais

Crédito:Divulgação

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O debate sobre o uso de câmeras corporais por policiais em São Paulo ganhou novos contornos, com o Ministério Público do estado defendendo que o Supremo Tribunal Federal (STF) ampliasse a obrigatoriedade desses equipamentos para todas as operações, especialmente nas favelas. Essa posição contrasta com a solicitação do governo de Tarcísio de Freitas, que sugere a obrigatoriedade apenas em grandes operações.

Recentemente, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, determinou que as câmeras sejam utilizadas de forma contínua , seguindo um modelo implantado anteriormente. O Ministério Público, representado pelo procurador-geral Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, argumenta que a experiência das operações Escudo e Verão evidencia a necessidade de monitoramento específico em áreas vulneráveis, onde os índices de letalidade são alarmantes.

A administração estadual, por sua vez, expressou preocupações sobre a política operacional de um uso abrangente das câmeras , citando a dificuldade em cobrir todos os municípios com o número atual de equipamentos disponíveis. Atualmente, São Paulo possui 10.125 câmeras em uso e um novo contrato prevê mais 12 mil. No entanto, a distribuição desses dispositivos é desigual, concentrando-se majoritariamente na capital e na região metropolitana.

A discussão se torna ainda mais relevante diante dos desdobramentos trágicos das operações anteriores, que resultaram em um alto número de mortes. A implementação das câmeras corporais é vista como uma medida crucial para aumentar a transparência e a responsabilidade das forças policiais.

Em conclusão, o uso de câmeras corporais nas operações policiais em São Paulo representa um tema delicado que envolve questões de segurança pública e direitos humanos. A pressão do Ministério Público para uma regulamentação mais regulamentar busca não apenas prevenir abusos, mas também garantir maior proteção às comunidades mais vulneráveis.

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  • Data: 19/12/2024 11:12
  • Alterado:19/12/2024 23:12
  • Autor: redação
  • Fonte: Assessoria









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