Ciclone Chido Devasta Moçambique: 45 Mortos e 24.000 Casas Destruídas

O ciclone Chido, que atingiu Moçambique no dia 15 de outubro, trouxe consequências devastadoras para o país africano. Segundo o Instituto Nacional de Gestão de Riscos e Desastres, a tempestade já matou pelo menos 45 pessoas e deixou quase 500 feridos . A aparência meteorológica, que se deslocou pelo Oceano Índico e passou pelo arquipélago francês de Mayotte , apresentou ventos de até 260 km/h e chuvas intensas que resultaram em um acúmulo de 250 mm em apenas 24 horas.

Os efeitos do ciclone são alarmantes: mais de 24.000 casas foram completamente destruídas , enquanto outras 12.300 sofreram danos parciais . Ao todo, mais de 181.000 pessoas foram afetadas por catástrofes, que intensificam a vulnerabilidade do país a desastres naturais frequentes, como furacões e secas.

A situação se agrava em um contexto em que Moçambique já enfrentou desafios relacionados à gestão de riscos climáticos e à recuperação após desastres anteriores. Além das perdas humanas e materiais, o ciclone Chido destaca a necessidade urgente de ações efetivas para mitigar os impactos das mudanças climáticas na região.

É crucial que o governo moçambicano e a comunidade internacional se unam em esforços para fornecer assistência humanitária às vítimas e desenvolver estratégias de resiliência para enfrentar futuros eventos extremos.

Para concluir, o ciclone Chido não é apenas uma tragédia momentânea; ele representa um alerta sobre a crescente intensidade e frequência dos desastres naturais em Moçambique. Uma resposta rápida e coordenada é essencial para salvar vidas e reconstruir as comunidades afetadas , enquanto se busca garantir um futuro mais seguro frente aos desafios climáticos que se avizinham.