App Meu INSS e acesso seguro à internet são temas do novo “Me Conta, Brasil”
Produção da Secom aborda como a população, principalmente a idosa, pode acessar seus direitos pelo aplicativo de maneira segura e evitar ser vítima de golpes financeiros e patrimoniais
- Data: 12/12/2024 13:12
- Alterado: 12/12/2024 13:12
- Autor: Redação
- Fonte: Governo Federal
Alexandre da Silva, secretário Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, e Alessandro Stefanutto, presidente do INSS, são os convidados do episódio 38 do "Me Conta, Brasil"
Crédito:Secom-PR
No mais novo episódio do videocast “Me Conta, Brasil”, o foco é ressaltar as facilidades proporcionadas pelo aplicativo Meu INSS (disponível para download gratuito na Apple Store e Google Play). Desenvolvido para smartphones, o app tem o intuito de facilitar a aposentados e pensionistas o acesso seguro aos serviços do Instituto Nacional do Seguro Social.
As iniciativas do Governo Federal em garantir que a população acesse com segurança seus direitos trabalhistas, especialmente o público idoso, e não seja vítima de golpes financeiros são os temas principais do 38º episódio do programa, que foi ao ar nesta quinta-feira, 12 de dezembro, e está disponível nas redes sociais e no canal do YouTube da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República.
Para o bate-papo, a apresentadora Keila Santana recebeu os convidados Alessandro Stefanutto, presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), e Alexandre da Silva, secretário Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC). Juntos, eles explicam os esforços do Governo Federal para assegurar que toda a população idosa colha, seguramente, os frutos de uma vida dedicada ao trabalho.
“O INSS, nos últimos anos, e também com o crescimento da tecnologia, acabou adotando também um aplicativo. Esse aplicativo tem 75 milhões de acessos ao mês. É muita gente que acessa o nosso aplicativo para todos os tipos de serviços, sejam serviços simples, como uma certidão ou coisa que o valha, ou até se aposentar, assim como o salário maternidade”, pontuou Stefanutto.
“E alguns cuidados que a gente tem que ter são os mesmos cuidados da época do papel, só que agora transformado na era digital. Para nós, o Meu INSS é muito importante. Facilitou a vida de muita gente. Muita gente não precisa sair de casa para fazer hoje um auxílio doença, por exemplo. Antigamente, tinha uma fila. Antigamente, tinha que ligar para o 135 e marcar. Tudo isso mudou com o Meu INSS”, assinalou.
PESSOAS DE CONFIANÇA — O presidente do INSS explicou que, devido a uma questão geracional, nem todos os idosos têm facilidade em utilizar o aplicativo. Assim, ele orienta que os aposentados podem e devem recorrer à ajuda de pessoas verdadeiramente confiáveis. “Nem todo mundo acabou tendo acesso à aplicação, a instalar, a tirar. Essas coisas de informática. Nem todo mundo. Às vezes, até pessoas mais novas também têm dificuldade, mas aí a gente recomenda buscar o filho, o neto, a esposa, às vezes o irmão, uma pessoa da sua confiança que você entregaria uma procuração para ele, porque toda vez que ele vai mexer no seu celular é importante você saber quem está mexendo. Não que você não deva nunca deixar ninguém, porque aí você acaba se privando também de ter acesso ao serviço, mas é importante que sejam pessoas da sua confiança”, ressaltou.
GOLPES — Para evitar que pessoas idosas sejam vítimas de golpes, o MDHC lançou a Cartilha de Apoio à Pessoa Idosa – Enfrentamento à Violência Patrimonial e Financeira. Bilhete premiado, falso namoro e falso sequestro são alguns dos golpes mais recorrentes que são abordados no documento. “O que a gente percebe é que os golpistas se atualizam muito. Essa cartilha, a gente já teve que atualizar em razão das bets e, talvez, tenhamos que fazer alguma outra atualização. Conversando com algumas pessoas idosas, elas já vão detectando outros golpes também que estão presentes no nosso cotidiano. Mas o mais importante é a gente compreender também o quanto o nosso país precisa também avançar nessa condição de escolaridade, de formação, de letramento, de inclusão digital para as pessoas idosas”, alertou o secretário Alexandre da Silva.
LETRAMENTO DIGITAL — O secretário Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa pontuou, ainda, que há iniciativas em andamento que visam proporcionar o letramento e a inclusão digital aos idosos, para que não sejam vítimas de golpes no ambiente digital. “Queremos fazer esse letramento, justamente mostrando para a pessoa idosa como acessar o mundo virtual, o mundo digital, como detectar os golpes financeiros, patrimoniais, o discurso de ódio e também as fake news. Então é um mundo importante, todos nós sabemos disso, mas também é um grande mundo de desinformação, e que uma pessoa idosa às vezes não se encontra”, destacou.