Eduardo Bolsonaro surge como plano B da direita em 2026
Em meio à busca do PL por alternativas à inelegibilidade de Jair Bolsonaro.
- Data: 04/12/2024 20:12
- Alterado: 04/12/2024 20:12
- Autor: redação
- Fonte: Assessoria
Jair Bolsonaro
Crédito:Carolina Tavares/Presidência da República
A participação de Eduardo Bolsonaro na CPAC em Buenos Aires trouxe à tona a possibilidade de sua candidatura à presidência em 2026 como um “plano B” da direita, diante da inelegibilidade de seu pai, Jair Bolsonaro. Embora tenha afirmado não ser candidato para o próximo pleito, Eduardo destaca que o plano A ainda é a candidatura do ex-presidente. Na conferência, ele defendeu Jair Bolsonaro e sua ideologia, alegando perseguição política, e apresentou vídeos e reportagens para apoiar suas declarações.
O cenário político brasileiro continua agitado com a insistência do Partido Liberal (PL) em reverter a inelegibilidade de Bolsonaro, buscando alternativas dentro da família ou com aliados próximos, como Tarcísio de Freitas. Valdemar Costa Neto, presidente do PL, expressou confiança na viabilidade da candidatura do ex-presidente via anistia do Congresso Nacional.
Durante a CPAC, Eduardo criticou o que considera ser uma perseguição ao seu pai e aos apoiadores, citando eventos como o encontro de Bolsonaro com embaixadores e os ataques de 8 de janeiro. Ele reforçou que os envolvidos estavam defendendo pacificamente a verdade e apelou por liberdade e anistia para os detidos. No evento, a presença de jovens simpatizantes de Javier Milei, inspirados pelo slogan “Make Argentina Great Again”, ressaltou a influência internacional do conservadorismo brasileiro.
Em conclusão, as declarações de Eduardo Bolsonaro na CPAC refletem a complexa situação política brasileira atual, onde a direita busca estratégias para manter sua influência nas eleições de 2026. Com um discurso alinhado ao conservadorismo internacional e apoio entre os seguidores, Eduardo desponta como uma possível figura central no cenário eleitoral futuro.