Trump escolhe Chris Wright para liderar o Departamento de Energia
promovendo exportação de GNL e desafiando ativistas climáticos.
- Data: 17/11/2024 11:11
- Alterado: 17/11/2024 11:11
- Autor: redação
- Fonte: Assessoria
Crédito:Reprodução
Na recente escolha para o Departamento de Energia dos Estados Unidos, o presidente eleito Donald Trump nomeou Chris Wright, um influente executivo da Liberty Energy. Esta decisão reflete a postura pró-combustíveis fósseis que Trump defendeu durante sua campanha. Wright, conhecido por questionar o impacto das mudanças climáticas no aquecimento global, alinha-se com a estratégia energética do novo governo, que visa intensificar a produção de petróleo e gás.
A escolha de Wright é vista como uma vitória significativa para a indústria petrolífera americana, uma vez que ele compartilha do mantra “drill, baby, drill” promovido por Trump. Com um histórico de críticas aos ativistas climáticos e afirmativas de que não há crise climática iminente, Wright traz ao cargo uma perspectiva que favorece a exploração e exportação de combustíveis fósseis. Sua nomeação é crucial para o plano de Trump de reverter as restrições impostas pelo governo anterior sobre a exportação de gás natural liquefeito (GNL).
Além disso, Wright possui experiência diversificada em várias fontes de energia, incluindo nuclear, solar e geotérmica, além de petróleo e gás. Este histórico foi destacado por Trump ao anunciar sua escolha, ressaltando a capacidade de Wright em liderar iniciativas tecnológicas no setor energético.
Para o setor energético dos EUA, essa nomeação representa um fortalecimento na abordagem tradicional dos combustíveis fósseis, possivelmente impulsionando a economia através do aumento das exportações de GNL. No entanto, também levanta questões sobre o compromisso dos EUA em enfrentar as mudanças climáticas e investir em energias renováveis. À medida que o governo Trump avança com suas políticas energéticas, o impacto dessas decisões será observado tanto no mercado interno quanto no cenário global.