Sorocaba quer viabilizar construção de prédio mais alto do mundo

A Prefeitura de Sorocaba (103 km de São Paulo) anunciou um projeto, em parceira com a iniciativa privada, para viabilizar a construção do maior prédio do mundo no centro da cidade. Não há detalhes sobre quais empresas participariam da iniciativa.

Em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, deve começar em 2025 a construção de um arranha-céu que promete ser o residencial mais alto do planeta.

O projeto da cidade no interior de São Paulo pretende que o futuro edifício tenha mais de 170 andares, com cerca de um quilômetro de altura -em Balneário Camboriú, o Senna Tower contará com 154 pavimentos e 500 metros de altura. Não há previsão de quando a construção seria feita, nem a localização exata.

Segundo a administração, seria uma parceria público-privada, O projeto será enviado à Câmara para aprovação.

A expectativa da gestão do prefeito Rodrigo Manga (Republicanos), reeleito para um segundo mandato, é que surjam 5.000 novas vagas de trabalho, diretas e indiretas, com investimento de R$ 2 bilhões por parte da iniciativa privada, bem como apoio do poder público.

A ideia, segundo a prefeitura, é revitalizar a região do centro do município, buscando investimentos e incentivos fiscais a fim de atrair empreendimentos e melhorando a qualidade de de vida da população.
A região abrange o perímetro formado pelas avenidas Dom Aguirre, Dr. Afonso Vergueiro, Dr. Eugênio Salerno, Moreira César e Presidente Juscelino Kubistchek de Oliveira.

De acordo com o secretário Glauco Fogaça, da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, o projeto será apresentando ao Legislativo municipal nas próximas semanas.

Atualmente, o maior prédio do mundo é o Burj Khalifa, nos Emirados Árabes Unidos, com 828 metros de altura e 163 andares. No Brasil, quem ocupa o posto é o Yachthouse, em Balneário Camboriú, com 290 metros e 81 andares.

Sorocaba tem como prédio mais alto o Ícone, com 141 metros de altura e 45 andares, localizado no bairro Jardim Faculdade, na zona sul da cidade.

A prefeitura do interior paulista ainda não explicou como serão feitos os ajustes para a construção do megaedifício no município. Técnicos da secretaria fizeram análises junto à empresa parceria na revisão do Plano Diretor, confirmando que a região central estaria preparada para receber um prédio dessa magnitude.