Cresce parcela de eleitores que associam Bolsonaro a Nunes, e não a Marçal, aponta Datafolha

O Datafolha entrevistou 1.610 moradores da cidade de terça-feira (24) até esta quinta-feira (26)

  • Data: 27/09/2024 10:09
  • Alterado: 27/09/2024 10:09
  • Autor: Redação
  • Fonte: Júlia Barbon - Folhapress
Cresce parcela de eleitores que associam Bolsonaro a Nunes, e não a Marçal, aponta Datafolha

Crédito:Reprodução - Facebook

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Cresceu a parcela de eleitores paulistanos que associa o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao prefeito Ricardo Nunes (MDB), e não ao influenciador Pablo Marçal (PRTB), mostra pesquisa Datafolha feita na penúltima semana de campanha à Prefeitura de São Paulo.

Questionados sobre quem Bolsonaro está apoiando nestas eleições, 49% dos entrevistados responderam Nunes, sendo que há duas semanas essa porcentagem era de 44%. A associação entre os dois vem subindo continuamente desde maio, quando o número ainda era de 26%.

Por outro lado, a parcela dos que ligam o ex-presidente a Marçal, que tem tentado atrair o eleitorado bolsonarista e se colar à imagem de seu líder, caiu de 19% para 14% no mesmo período. Outros 29% não sabem dizer quem Bolsonaro apoia na capital paulista.

A associação entre o autodenominado ex-coach e o ex-presidente chegou ao seu maior patamar nos levantamentos divulgados em 21 de agosto e 12 de setembro, data em que Bolsonaro mudou sua estratégia, parou de fazer acenos a Marçal e se reaproximou de Nunes após ele subir nas pesquisas.

Já o apadrinhamento do presidente Lula (PT) ao deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) é mais reconhecido pelo eleitorado: 75% dos eleitores em geral agora dizem saber da aliança entre eles, ante 70% há duas semanas. O conhecimento também foi crescendo desde maio, quando essa parcela era de 47%.

O Datafolha entrevistou 1.610 moradores da cidade de terça-feira (24) até esta quinta-feira (26). Encomendado pela Folha de S.Paulo, o levantamento está registrado na Justiça Eleitoral sob o código SP-06090/2024 e tem margem de erro geral de dois pontos percentuais, para baixo ou para cima, com nível de confiança de 95%.

A rejeição a um candidato apoiado por Lula foi crescendo gradualmente e, nos últimos 15 dias, variou de 48% para 51%. Bolsonaro, porém, segue sendo o que mais afugenta eleitores em São Paulo: 64% dizem que não votariam de jeito nenhum em um nome endossado por ele, ante 63% na pesquisa anterior.

Quem votou no ex-presidente em 2022 segue dividido entre Nunes e Marçal. O influenciador variou de 41% para 43% nesse grupo na última semana, enquanto o prefeito oscilou de 40% para 39% ou seja, os dois seguem empatados dentro margem de erro, que é de quatro pontos para esse segmento.

Boulos, por sua vez, segue na dianteira entre os eleitores de Lula, oscilando de 48% para 49% nesse público no mesmo período. O restante dos votantes de Lula se dividem principalmente entre Nunes (19%) e a deputada federal Tabata Amaral, do PSB (13%), novamente com margem de quatro pontos.
Já o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) transfere uma rejeição de 53% a seu apadrinhado semelhante a Lula e menor do que Bolsonaro. Seu apoio à campanha do atual prefeito é conhecido por 57% dos paulistanos, patamar maior do que o do ex-presidente.

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  • Data: 27/09/2024 10:09
  • Alterado:27/09/2024 10:09
  • Autor: Redação
  • Fonte: Júlia Barbon - Folhapress









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