Atletas de Diadema brilham na Paralimpíada de Paris
Júlio Cesar Agripino, nascido no município, conquistou o ouro no atletismo, e Suellen Cristine, que começou nas categorias de base da cidade, é destaque no vôlei sentado
- Data: 30/08/2024 18:08
- Alterado: 30/08/2024 18:08
- Autor: Redação
- Fonte: PMD
Crédito:Divulgação/CPB
Diadema está fazendo bonito na Paralimpíada de Paris. Nesta sexta-feira, 30 de agosto, Júlio Cesar Agripino, nascido no município, conquistou o ouro no atletismo, na prova de 5.000m da classe T11 (atletas com deficiência visual total).
O atleta de 33 anos fez um tempo de 14min48s85, o que é um recorde mundial na modalidade. Essa foi a primeira medalha paralímpica na carreira do atleta.
Aos sete anos de idade o diademense foi diagnosticado com ceratocone, doença degenerativa na córnea. Ele era atleta convencional do atletismo e migrou para o paradesporto por meio dos treinadores do Centro Olímpico.
Na próxima segunda-feira, 2 de setembro, Agripino volta às pistas de Paris para a corrida de 1.500m, prova na qual é o atual campeão mundial.
Suellen Cristine, que compõe a equipe brasileira de vôlei sentado das Paralimpíadas 2024, é outra atleta que tem sua origem em Diadema e que está fazendo bonito em Paris.
Na última quinta-feira, 29 de agosto, a equipe de Suellen venceu Ruanda por 3 sets a 0, com a diademense se destacando e fazendo 23 pontos.
Tendo uma má-formação congênita na mão esquerda, Suellen começou sua trajetória aos 12 anos, nas equipes de vôlei convencional de base mantidas pela Prefeitura de Diadema. Ela chegou a defender o município em vários campeonatos, inclusive nos Jogos Regionais.
Foi apenas quando tinha cerca de 18 anos que recebeu uma ligação do técnico da Seleção Brasileira de vôlei sentado da época para conhecer a modalidade no final de 2005.
Já conquistou muitos títulos: Campeã mundial em 2022; bronze na Copa do mundo 2023; prata nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto 2015; bronze nos Jogos Paralímpicos do Rio 2016; e 17 vezes campeã brasileira.