Sesc Osasco realiza o espetáculo Palavra de Mulher, com Lucinha Lins, Tânia Alves e Virgínia Rosa
Com 16 anos de sucesso, as atrizes e cantoras revisitam o universo feminino de canções como “Fora de Hora”, “À Flor da Pele”, “Tango de Nancy”, entre outras, em celebração aos 80 anos de Chico Buarque
- Data: 17/06/2024 11:06
- Alterado: 17/06/2024 11:06
- Autor: Redação
- Fonte: Sesc-SP
Crédito:João Caldas/Divulgação
No próximo dia 21 de junho, sexta, às 20h30, no Teatro Municipal de Osasco Glória Giglio, o Sesc Osasco realiza o espetáculo Palavra de Mulher, em celebração aos trabalhos de Chico Buarque, revisitando o universo feminino de suas canções nas vozes e interpretações de Lucinha Lins, Tânia Alves e Virgínia Rosa. Os ingressos estão disponíveis pela rede Sesc e custam $10 (credencial plena), R$15(meia) e R$30 (inteira).
Revisitar o universo feminino a partir das canções de Chico Buarque, que em 2024 ano completa 80 anos de idade, é não só oportunidade de desfrutar momentos de grande beleza e qualidade artísticas, mas também um estímulo à reflexão sobre tão relevante tema: a condição e o empoderamento da mulher.
Em um espetáculo que encanta, faz rir e faz chorar, Lucinha Lins, Tânia Alves e Virgínia Rosa emprestam corpo e voz a tantas outras mulheres para, num clima de cabaré, cantar amores, dores de amores, esperança, solidão, encontros, desencontros, sedução, felicidade, força, abandono, liberdade, sonhos e conquistas.
“Fora de Hora” – em um momento especial e único, a composição de Chico Buarque e Dorival Caymmi, produzida para o filme “Lara” (2002) mas nunca regravada, é tema cantado por elas em um encontro de vozes, neste espetáculo.
Acompanhadas pelo maestro e pianista Ogair Júnior (também diretor musical e arranjador), Ramon Montagner (bateria e percussão) e Robertinho Carvalho (contrabaixo) essas três talentosas cantoras/atrizes trazem um repertório que inclui músicas como “À Flor da Pele”, “Teresinha”, “Meu Namorado”, “Palavra de Mulher”, “Bem-Querer”, “O Meu Amor”, “Folhetim”, “Atrás da Porta”, “Tango de Nancy”, “Tatuagem”, entre outras. Concepção e direção-geral de Fernando Cardoso.
Lucinha Lins nasceu e cresceu no Rio de Janeiro. Na adolescência, formou com um grupo de amigos o MAU (Movimento Artístico Universitário) em que começou a cantar. No início dos anos 1970 participou dos shows de Ivan Lins como vocalista e percussionista. Ao mesmo tempo, cantou em festivais e começou a gravar jingles. Nos anos 1980, venceu o Festival MPB Shell 82 defendendo a música “Purpurina”, episódio que entrou para a história da MPB. Pouco depois, estreou o musical Sempre, Sempre Mais – um enorme sucesso. Logo começaram os trabalhos na TV: foi uma das protagonistas da minissérie Rabo de Saia, que lhe valeu o prêmio APCA de Atriz Revelação. A seguir vieram as novelas Roque Santeiro, O Salvador da Pátria, O Dono do Mundo, Despedida de Solteiro, A Viagem, Chocolate com Pimenta, Vidas Opostas e Chamas da Vida, em que fez sua primeira vilã. Seu talento para interpretar e cantar fez dos musicais – infantis ou não – uma marca em sua carreira teatral: Sapatinho de Cristal, Simbad de Bagdá, Caixa de Brinquedos, O Corsário do Rei, Splish-Splash, O Fantópera da Asma, Rosa – um Musical Brasileiro e Ópera do Malandro, pelo qual foi indicada ao Prêmio Shell de Melhor Atriz. Em 2013, Lucinha Lins foi elogiadíssima por sua interpretação de Glória no Rock in Rio – O Musical que lhe valeu o Prêmio Bibi Ferreira 2013 na categoria Melhor Atriz Coadjuvante. No cinema seus trabalhos incluem Os Saltimbancos Trapalhões, Atrapalhando a Suate, Amor Voraz, Villa-Lobos – Uma Vida de Paixão e Os 12 Trabalhos. Em 2002, Lucinha fez nova incursão pela música com o lançamento do CD Canção Brasileira e uma série de shows em que se apresentou ao lado do pianista Geraldo Flach.
Tania Alves, carioca da gema, nasceu e cresceu em Copacabana. Estudou acordeão e, com o pai, aprendeu a tocar violão e cantar muitos boleros – o que mais tarde rendeu bons frutos quando, a convite da Polygram, gravou seis discos com boleros clássicos e versões “aboleradas” de outras canções no projeto Amores e Boleros. Estudou música erudita, cantou em coral, tocou flauta, gravou mais de 20 discos. O sucesso como cantora veio com a chula “Amor de Matar”, do disco Dona de Mim, que fazia parte da trilha sonora da minissérie da Rede Globo baseada na obra de Jorge Amado, Tenda dos Milagres. O interesse por atuar veio quando cursava letras. Foram dezenas de peças, shows, novelas e filmes. Na TV Manchete, integrou o elenco de Pantanal, um marco da teledramaturgia nacional. Estrelou a primeira minissérie da Rede Globo, Lampião e Maria Bonita, que entrou para a história da televisão brasileira e marcou sua carreira. Também na Globo, atuou em Morte e Vida Severina, especial de TV com músicas de Chico Buarque que conquistou o prêmio Emmy. No cinema, recebeu o prêmio APCA de Melhor Atriz pelo filme O Olho Mágico do Amor e o Kikito de Melhor Atriz Coadjuvante no Festival de Gramado por Cabaré Mineiro. Outro sucesso foi Parahyba Mulher Macho, dirigido por Tizuka Yamasaki, que lhe valeu vários prêmios internacionais, como por exemplo, os dos festivais de Havana e Cartagena. No teatro ganhou o prêmio APCA de Atriz Revelação por Viva o Cordão Encarnado. Com Jonas Bloch, produziu, escreveu e dirigiu Dois Pontos, que conquistou o prêmio do SNT de Melhor Espetáculo do Ano. Foi indicada ao prêmio Mambembe de Melhor Atriz por O Fado e a Sina de Mateus e Catirina, dirigida por Cecil Thiré. Foi dirigida por Bibi Ferreira no teatro e dividiu o palco com Diogo Vilela no musical Ary Barroso – Do Começo ao Fim. Por Palavra de Mulher foi indicada ao Prêmio Bibi Ferreira de Melhor Atriz, em 2014.
Virgínia Rosa, bisneta de índia e filha de mineiros, nasceu e cresceu em São Paulo. Começou a cantar na década de 1980 como vocalista da banda Isca de Polícia, de Itamar Assumpção. Em meados da mesma década, tornou-se vocalista da banda Mexe com Tudo, com o qual trabalhou por sete anos e excursionou pela Europa. No início dos anos 1990, começou carreira solo e gravou seu primeiro CD, Batuque (1997) – com canções de Itamar Assumpção, Luiz Gonzaga, Lenine e Chico Science – lhe valeu a indicação de Cantora Revelação no Prêmio Sharp. Em 2001, veio o segundo disco, com músicas de Chico César, Herbet Vianna, Gilberto Gil e Luiz Melodia: A Voz do Coração. Em 2006, lançou Samba a Dois, seu terceiro disco. Nele, cantou Cartola, Candeia e novos compositores como Luísa Maita e Tito Pinheiro. Homenageou o inesquecível Monsueto com Baita Negão, seu quarto CD, dando voz a várias de suas canções: “Eu Quero Essa Mulher Assim Mesmo”, “Me Deixa em Paz” e “A Fonte Secou”, para citar algumas. Ao longo desses anos, Virgínia cantou forró, samba, choro, maxixe, jazz, reggae, carimbó, funk, blues, balada, baião, maracatu e até música erudita. Além dos shows que acompanharam os CDs, Virgínia subiu aos palcos inúmeras outras vezes. E, quando não estava só, esteve sempre muito bem acompanhada. Apresentou-se com a Jazz Sinfônica, de São Paulo, e com a Orquestra da Paraíba. Cantou com Zeca Baleiro, Marcos Sacramento, Ney Matogrosso, Ná ozzetti, Maria Alcina, Célia, Fabiana Cozza, Lenine, Chico César e foi acompanhada por músicos como Geraldo Flach e Dino Barioni. Parabenizou a cidade onde nasceu e cresceu cantando com Jair Rodrigues em frente ao Prédio do Banespa, marco da cidade, em Alguma Coisa Acontece no Meu Coração – show comemorativo dos 454 anos de São Paulo. Na Batucada da Vida (com Célia e Lucinha Lins), Virgínia Rosa Canta Clara (em que homenageia Clara Nunes e que deu origem também a um especial de TV e um CD lançado pelo Sesc) e sua participação ao lado de Geraldo Flach na série A Mulher e o Piano – Uma História de Amor (2009) são apenas alguns de seus trabalhos. Em 2015, Virgínia fez sua estreia como atriz na TV na novela de Gilberto Braga, Babilônia, exibida na Rede Globo. Em 2017, voltou à telinha novela das 19 horas, Pega-Pega, também na TV Globo. No teatro foi muito elogiada por sua atuação no musical Cartola – a Vida É Um Moinho, no qual viveu Dona Zica.
SERVIÇO
PALAVRA DE MULHER
Com Lucinha Lins, Tânia Alves e Virgínia Rosa
Espetáculo em celebração aos 80 anos de Chico Buarque, revisita o universo feminino a partir de suas canções. Um estímulo à reflexão sobre a condição e o empoderamento da mulher.
Ficha Técnica Concepção e direção-geral: Fernando Cardoso. Direção musical: Ogair Júnior. Músicos: Ogair Júnior ou João Cristal, piano e acordeão; Robertinho Carvalho, contrabaixo; Ramon Montagner, bateria e percussão. Figurinos: Cantoras e Cláudio Tovar. Direção de movimento: Alex Neoral. Cenografia: Fernando Cardoso. Iluminação: Wagner Freire. Fotografia: Ricardo Pimentel e João Caldas. Tratamento de imagem: Jujuba Digital. Programação visual: Rodolfo Rezende / Estúdio Tostex. Técnico de som: Kiko Carbone. Técnico de luz: Ian Bessa. Contrarregras: Agilson dos Santos. Camareira: Gisele Pereira. Produção Executiva: Elisangela Monteiro. Direção de produção: Fernando Cardoso e Roberto Monteiro. Produção: Mesa 2 Produções.
Quando: Dia 21 de junho de 2024. Sexta, às 20h30.
Local: Teatro Municipal de Osasco Glória Giglio – Av. dos Autonomistas, 1533, Vila Yara.
Ingressos: R$30(inteira); R$15(meia) e R$10(credencial plena).
Classificação etária: 12 anos.
Duração: 95 min.
Sesc Osasco
Tv. Gilmar de Franca Crispim, 9 – Jardim das Flores
Seg. a sex. 11h às 20h
(11)3184-0900 – Portal Sesc SP
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