Flamengo e prefeito do Rio vão se reunir por próximos passos sobre estádio
A ideia do encontro é debater o que pode ser feito sem uma resposta da Caixa.
- Data: 14/06/2024 16:06
- Alterado: 14/06/2024 16:06
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Uol/FolhaPress/Luiza Sá
Projeto de estádio do Flamengo no Gasômetro
Crédito: Reprodução Flamengo
Flamengo e Prefeitura do Rio de Janeiro vão se reunir na próxima segunda-feira para determinar os próximos passos sobre o terreno do estádio no Gasômetro. O encontro vai contar com o presidente Rodolfo Landim e o prefeito Eduardo Paes.
A ideia do encontro é debater o que pode ser feito sem uma resposta da Caixa. Isso passa diretamente pela possibilidade de desapropriar a área, algo levantado por Paes recentemente.
As duas partes têm interesse em determinar um prazo para resolução da situação. É um foco de ambos que o assunto seja solucionado antes do final do ano, já que haverá eleição no Flamengo e no Rio.
O Flamengo tem uma reunião com a Caixa Econômica agendada para a próxima semana. Ainda não houve resposta do banco sobre o valor que será pedido pelo terreno.
Se não houver resposta, a Prefeitura vai dar um prazo final para fazer a desapropriação. A expectativa do Flamengo é que a definição ocorra em breve.
PAES PRESSIONA CAIXA
Eduardo Paes tem se posicionado como um aliado do Flamengo. O prefeito já praticamente selou o acordo de potencial construtivo com o clube, restando apenas iniciar os pormenores burocráticos para iniciar todo o rito do projeto de lei.
O político, que concorrerá à reeleição na Prefeitura, também tem feito pressão na Caixa Econômica Federal. Isso porque o terreno do Gasômetro, onde o Flamengo deseja construir seu estádio, pertenceu ao banco estatal.
A Caixa, porém, tem feito jogo duro para o Rubro-Negro, que sinalizou com proposta de cerca de R$ 250 milhões. Inicialmente, o valor não agrada ao banco, que também não estipulou um valor considerado satisfatório para avançar nas conversas.
Paes, por sua vez, ameaça até mesmo desapropriar o terreno caso a Caixa não colabore. A região portuária e central do Rio de Janeiro tem sido a “menina dos olhos” do prefeito, que tem feito muitos investimentos e utilizado a área como instrumento político.