Mais Acesso a Especialistas amplia e dá agilidade a consultas e exames no SUS

Serviço vai garantir que todo o atendimento seja realizado em, no máximo, 30 ou 60 dias, a depender da situação. Investimento no programa será de R$ 1 bilhão em 2024

  • Data: 12/06/2024 17:06
  • Alterado: 12/06/2024 17:06
  • Autor: Redação
  • Fonte: Ministério da Saúde
Mais Acesso a Especialistas amplia e dá agilidade a consultas e exames no SUS

Crédito:Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

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A ministra da Saúde, Nísia Trindade, e o secretário de Atenção Especializada, Adriano Massuda, apresentam, nesta quarta-feira (12), o Programa Mais Acesso à Especialistas (PMAE). O objetivo é ampliar e qualificar o acesso à Atenção Especializada em Saúde.  

O programa terá investimento de R$ 1 bilhão, em 2024, para aumentar a disponibilidade de consultas, exames e outros procedimentos diagnósticos e terapêuticos, reduzindo filas e tempos de espera. Na prática, o Ministério da Saúde está mudando a lógica de como o serviço é financiado, o que impactará diretamente no encaminhamento dos pacientes desde a atenção primária até o diagnóstico final. 

Como funciona

Neste novo modelo, quando o paciente precisar de mais de uma consulta ou exame, ele não precisará entrar em várias filas. A pessoa será incluída em apenas uma fila e terá a garantia de retorno para a Unidade de Saúde da Família (USF), com acompanhamento do caso quando necessário. 

Os serviços vão ser demandados nas unidades de saúde a partir das Ofertas de Cuidados Integrados (OCIs) e terão a supervisão das secretarias de Saúde a fim de que o conjunto de consultas e exames para cada paciente sejam realizados entre 30 ou 60 dias, a depender da situação. 

Para ampliar e tornar mais rápido todo o processo, o Ministério também ampliará o serviço de Telessaúde. Isso possibilitará que os profissionais da atenção primária possam debater os casos com especialistas, além da realização de teleconsultas sem que o paciente precise se deslocar. 

Mudança nos pagamentos

Com esse programa, o Ministério da Saúde muda a forma de pagar pelos procedimentos. Se for comprovado que o paciente realizou todo o serviço que precisava no tempo máximo determinado para cada especialidade, o governo federal vai repassar os recursos daquela OCI para a secretaria estadual ou municipal de saúde para manter os serviços de atenção especializada ou para remunerar os serviços privados contratados. 

O propósito é qualificar e inovar o modelo de financiamento, saindo do modelo de pagamento por procedimento (tabela SUS), que resulta em fragmentação, filas e ineficiência, para um pagamento com o cuidado integrado e integral. 

Após a adesão do gestor público ao programa, ele deve enviar o Planos de Ação Regional, com as OCIs escolhidas como prioritárias, a aprovação da Comissão Intergestores Bipartite (abrangência macrorregional) ou da Comissão Intergestores Regional (abrangência regional) e demais Informações previstas no modelo de Plano de Ação Regional disponibilizado pela pasta.

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  • Data: 12/06/2024 05:06
  • Alterado:12/06/2024 17:06
  • Autor: Redação
  • Fonte: Ministério da Saúde









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