Santo André Saúde

Centro Hospitalar Municipal recebe aparelho de ressonância magnética

Prefeitura de Santo André será a primeira a oferecer o equipamento em unidade pública; aparelho está previsto para entrar em operação em julho

Data: 12/06/2013 11:06
Alterado: 12/06/2013 11:06
Autor: Elaine Granconato
Fonte: Secom PSA

Centro Hospitalar Municipal recebe aparelho de ressonância magnética

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Originário da Santa Casa, o CHM (Centro Hospitalar Municipal) de Santo André será o primeiro entre as unidades municipais e o segundo hospital público do Grande ABC a ter um aparelho de ressonância magnética. Com capacidade para a realização de até 50 exames de alta resolução por dia, o equipamento começou a ser instalado no Centro Diagnóstico e está previsto para entrar em operação no início de julho.

Apenas o Hospital Estadual Mário Covas, unidade de atendimento de casos de alta complexidade instalado em Santo André, possui o importante equipamento. “Nas sete cidades do Grande ABC, o CHM será o primeiro a oferecer gratuitamente os exames de ressonância magnética aos seus pacientes”, afirmou o secretário de Saúde, Homero Nepomuceno Duarte. As administrações públicas, geralmente, terceirizam o serviço com laboratórios e entidades. No município, a parceria se dá com a Casa da Esperança, entidade filantrópica que presta atendimento de consultas médicas em várias especialidades e exames às pessoas menos favorecidas financeiramente.

A ressonância magnética, segundo o diretor do CHM, José Antônio Souto Tiveron, é um exame de alta resolução. “Consegue captar alterações muito pequenas nos órgãos examinados, tais como tumores e alterações músculo esqueléticas”, explicou o médico. A utilização do equipamento se dá por várias especialidades médicas, tais como neurocirurgia e ortopedia, que são oferecidas no hospital municipal, conhecido por ser um equipamento público porta aberta para os casos de urgência e emergência na cidade.

LOGÍSTICA – O processo de instalação do equipamento encontra-se na fase de blindagem da sala, com a colocação da chamada gaiola, que tecnicamente seria uma espécie de isolamento magnético. O aparelho ficará no Centro Diagnóstico do CHM, que está localizado no subsolo. O espaço físico foi submetido a rebaixamento de cerca de 50 centímetros de concreto para suportar o peso do aparelho – 16 toneladas.

E foi exatamente por conta do tamanho e peso que a instalação do equipamento sofreu tamanha logística no último domingo (9), inclusive com uso de guindaste e trilhos. “É uma operação muito delicada de descarga do caminhão e que não pode ter nenhum tipo de acidente”, explicou, antes da operação, Marcio Moura, diretor da empresa que venceu o processo licitatório para prestar serviços de Diagnóstico por Imagem para a Secretaria de Saúde. Os trabalhos, desde içar até locomover o equipamento para dentro do hospital, levaram em torno de 12 horas para conclusão.

Segundo Moura, o processo final da instalação da ressonância magnética está previsto para o fim deste mês para poder prestar atendimento aos usuários do SUS (Sistema Único de Saúde) em julho. Outro diferencial do equipamento, apontado inclusive pelo secretário de Saúde, é o fato de ser de campo aberto. Ou seja, o paciente não precisa entrar no famoso tubo para realizar o exame. Nesse caso, pode até ter um acompanhante ao lado, uma vez que não existem barreiras laterais, além de maior sensação de conforto. Dados técnicos da empresa apontam redução em 75% dos casos de interrupção do exame por motivo de claustrofobia, além de diminuição do uso de anestesia/sedação para a realização do procedimento.