ViaMobilidade e ViaQuatro promovem campanha contra assédio sexual

Abra a mão, dobre o polegar e feche os outros dedos por cima. A ViaMobilidade e a ViaQuatro passam a divulgar em todos os seus canais de comunicação esse simples ato que pode ajudar mulheres a escaparem de situações de assédio no transporte público. O sinal faz parte do protocolo “Não Se Cale” da campanha “São Paulo Por Todas”, lançado pelo governo de São Paulo. Colaboradores das concessionárias que administram as linhas 4-Amarela, 5-Lilás, 8-Diamante e 9-Esmeralda estarão treinados e preparados para acolher a todas que se sentirem incomodadas no transporte sobre trilhos. Além disso, a campanha tem o objetivo de fazer todos os passageiros reconhecerem o sinal e criar uma rede de segurança às mulheres no transporte sobre trilhos.

As concessionárias vão divulgar a campanha em todas as estações das quatro linhas, dentro dos trens e nas redes sociais. A mensagem vai chegar por cartazes, avisos sonoros, vídeos e posts nas redes sociais. Para se ter uma ideia de como a ação é importante, em 2023, a pesquisa Visível e Invisível: a Vitimização de Mulheres no Brasil, realizada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e o Datafolha, evidenciou a violência: 30 milhões de mulheres com 16 anos ou mais confirmaram que foram assediadas sexualmente em 2022. 12,8% delas relataram que o assédio foi físico no transporte público e 6,2% foram agarradas ou beijadas sem consentimento.

Para reforçar a ação, também haverá exposição itinerante de cartazes que explicam as diversas formas de assédio e violência que a mulher pode sofrer. No início da campanha, a mostra estará nas estações João Dias, da Linha 9-Esmeralda, e Jardim Silveira, da Linha 8-Diamante.

O sinal

Um dos principais elementos da campanha é a divulgação do sinal de ajuda, um gesto simples, que pode ser feito com apenas uma mão. Isso permite comunicar discretamente quando alguém precisa de ajuda. O gesto envolve três passos: 1) palma da mão aberta e voltada para fora; 2) dobrar o polegar ao centro da palma; 3) fechar os outros dedos sobre o polegar, em referência a situações de ameaça ou coação.