SP tem 50 árvores sobre a fiação elétrica à espera da Enel para sua remoção
Trabalho das equipes da Prefeitura precisa do desligamento da energia por parte da concessionária
- Data: 08/01/2024 21:01
- Alterado: 08/01/2024 22:01
- Autor: Redação
- Fonte: Prefeitura de São Paulo
Enel
Crédito:Enel SP
Tendo em vista os transtornos causados pela queda de árvores durante o temporal que atingiu a cidade na tarde desta segunda-feira (8), a Prefeitura de São Paulo esclarece que cerca de 50 delas estão sobre a fiação elétrica e, até o momento, não há previsão de atuação da Enel, concessionária responsável pelo fornecimento de energia na capital.
Sem o desligamento da energia elétrica por parte da concessionária, fica impossibilitado o trabalho das equipes da Prefeitura que estão nas ruas intensificando a remoção das árvores caídas para amenizar os transtornos à população.
Um exemplo é na ciclovia da Avenida República do Líbano, no Ibirapuera, onde as equipes de remoção da Prefeitura aguardam pela Enel desde as 16h30 desta segunda para iniciar os trabalhos. Uma outra árvore está sobre a fiação em frente ao portão 8 do Parque do Ibirapuera, na Avenida República do Líbano, 894, onde equipes também esperam o desligamento da rede elétrica para fazer a remoção.
A Prefeitura de São Paulo vem enfrentando vários problemas com a Enel, que se intensificaram a partir do dia 3 de novembro de 2023, quando milhares de munícipes foram submetidos a um apagão de energia após um vendaval com mais de 100 km/h que atingiu a cidade.
Por esse motivo, o prefeito Ricardo Nunes pediu à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) o cancelamento do contrato de concessão da energia elétrica da cidade de São Paulo com a Enel. Por ser uma empresa sob concessão federal, a Enel é submetida às regras da Aneel, agência federal que faz a regulação e a fiscalização das concessionárias de energia.
No dia 9 de novembro, a Prefeitura entrou com uma ação na Justiça obrigando a Enel a apresentar um plano de contingência e um cronograma preventivo para o período de chuvas. A Justiça decidiu a favor da Prefeitura no dia seguinte.