Filha de Lampião processa Tiago Pavinatto e pede indenização por publicação de livro

Expedita Ferreira Nunes entrou com ação por danos morais e direitos de imagem contra o apresentador. Pavinatto defendeu conteúdo e ele e editora informaram que aguardam citação

  • Data: 22/11/2023 14:11
  • Alterado: 22/11/2023 14:11
  • Autor: Redação
  • Fonte: Estadão Conteúdo
Filha de Lampião processa Tiago Pavinatto e pede indenização por publicação de livro

Tiago Pavinatto

Crédito:Reprodução/Instagram

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Expedita Ferreira Nunes, filha de Virgulino Ferreira da Silva, mais conhecido como Lampião, e Maria Gomes de Oliveira, a Maria Bonita, processou o apresentador Tiago Pavinatto por danos morais e direito de imagem.

Expedita pede uma indenização de R$ 245 mil de Pavinatto e da editora Almedina, responsável pela publicação de Da Silva: a Grande Fake News da Esquerda: o Perfil de um Criminoso Conhecido e Famoso Pela Alcunha Lampião. O apresentador fez uma série de publicações nas redes sociais e defendeu o conteúdo.

Em nota, Pavinatto informou que ele e a editora ainda aguardam a citação. Conforme o apresentador, ele soube do processo ao fazer uma busca judicial por seu nome.

A ação corre no Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe (TJSE). A reportagem contatou a editora responsável pelo livro para um pronunciamento, que disse que aguarda a citação do processo.

O apresentador fez uma série de publicações citando o caso nas redes sociais. Em seu canal no YouTube, Pavinatto se pronunciou sobre o caso. Segundo ele, o teor do processo lhe foi informado por um jornalista de Sergipe, já que não teve acesso aos autos e nem à petição inicial. Expedita teria acusado o apresentador de macular o nome e a honra de Lampião.

No vídeo, Pavinatto reforça o conteúdo do livro e usa termos como “ladrão”, “psicopata” e “estuprador”. Ainda conforme o apresentador, Expedita pede para que seja publicado um prólogo e uma retratação nas redes sociais, o que ele se nega a realizar.

“Você está pedindo retratação para a pessoa errada. Eu não sou pessoa de se retratar”, disse no vídeo. A filha de Lampião também teria aberto o processo para que o livro fosse reescrito sem adjetivações, sob pena de multa diária no valor mínimo de R$ 500. O apresentador defendeu que realizou uma pesquisa para escrever a publicação e disse que se negará a reescrevê-la.

Em comunicado à reportagem, o apresentador argumentou que o motivo do processo seria um “excesso de linguagem”, e não os fatos expostos no livro. “Nada do que escrevi foi tirado do meu sentir; tudo está embasado na vasta bibliografia informada no livro”, escreveu.

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  • Data: 22/11/2023 02:11
  • Alterado:22/11/2023 14:11
  • Autor: Redação
  • Fonte: Estadão Conteúdo









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