Confira a programação gratuita da Cinemateca para esta semana

Com temáticas que vão desde a consciência negra, meio ambiente e cinema infantil, a Cinemateca preparou uma programação para a família toda

  • Data: 22/11/2023 09:11
  • Alterado: 22/11/2023 10:11
Confira a programação gratuita da Cinemateca para esta semana

Cinemateca Brasileira

Crédito:Caio Brito e João Pedro Albuquerque

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22 de novembro, quarta-feira

SESSÃO ESPECIAL + Debate | Amazonas, o Maior Rio do Mundo

Exibição acontece na quarta-feira, dia 22, às 20h, seguida de debate com Eduardo Morettin, Klára Trsková e Sávio Luis Stocco, e mediação da jornalista Giuliana de Toledo, editora de Ambiente na Folha de S.Paulo.

Sessão do filme terá trilha original e inédita composta pelo músico Luiz Henrique Xavier, compositor, flautista e professor de composição, teoria e análise do departamento de música da Unicamp

Até o final do ano, o filme terá sessões especiais em João Pessoa, Rio de Janeiro, Fortaleza e Manaus

22 a 24 de novembro, quarta a sexta-feira

SEMANA DA CONSCIENCIA NEGRA

Do dia 22 ao 24 de novembro, a programação especial Semana da Consciência Negra irá exibir seis curtas e dois longas metragens que revelam a diversidade de olhares da cinematografia nacional.

A sessão de curtas inclui o clássico de Zózimo Bulbul, Alma no olho (1973), baseado no livro Alma no exílio de Eldridge Cleaver dos Panteras Negras, e com trilha sonora de John Coltrane. Zózimo utilizou os restos dos negativos do filme em que foi dirigido por Antunes Filho, Compasso de espera (1969), para criar uma potente metáfora da colonização e da libertação proporcionada pela identidade cultural. A ele, juntam-se novas vozes do cinema negro brasileiro na sessão: Sabrina Fidalgo, com as duas primeiras partes de sua trilogia do carnaval, Rainha (2016) e Alfazema (2019), e os suspenses políticos de Elton de Almeida Preto (2016) e Mato adentro (2019).

Os longas-metragens também mostram a multiplicidade de talentos de realizadores negros. O documentário A negação do Brasil de Joel Zito Araújo foca na história da telenovela brasileira, analisando como atores negros foram restritos a papeis estereotipados e negativos. Já o drama de André Novais Oliveira, Temporada, aborda de forma implícita temas como racismo e feminismo e aposta na beleza do cotidiano para conquistar 6 indicações e 5 troféus Candango no 51o Festival de Brasília.

Antes do longa de Joel Zito, será exibido ainda o curta-metragem Carolina de Jeferson De, em que Zezé Motta vive o papel da escritora Carolina Maria de Jesus. O filme faz parte do movimento Dogma Feijoada, uma ironia ao movimento dinamarquês Dogma 95 que se inicia com a publicação do manifesto Gênese Cinema Negro Brasileiro, escrito pelo cineasta.

A Programação Especial Semana da Consciência Negra reitera a importância e o compromisso e da Cinemateca Brasileira em preservar e difundir todas as memórias, histórias e vozes da cinematografia nacional.

25 de setembro, sábado

SÁBADO INFANTIL

A Cinemateca Brasileira realiza sessões dedicadas às crianças sempre aos sábados. São exibidos filmes brasileiros e estrangeiros, de diferentes períodos e estilos, de modo a fomentar a formação de público cinematográfico desde a infância.

15h – Turma da Mônica: Laços

Brasil, 2019, 97 min, cor, livre

Direção: Daniel Rezende

Elenco: Giulia Benite, Kevin Vechiatto, Laura Rauseo, Gabriel Moreira, Rodrigo Santoro

Sinopse: Floquinho, o cachorro do Cebolinha, desapareceu. O menino desenvolve então um plano infalível para resgatar o cãozinho, mas para isso vai precisar da ajuda de seus fiéis amigos Mônica, Magali e Cascão. Juntos, eles irão enfrentar grandes desafios e viver grandes aventuras para levar o cão de volta para casa.



SESSÃO UNIVERCINE: SÃO PAULO SOCIEDADE ANÔNIMA

No dia 25 de novembro de 2023, a Cinemateca Brasileira promove, em parceria com a Unifesp, umasessão de São Paulo Sociedade Anônima. A sessão faz parte do Projeto Univercine, realizado mediante o Acordo de Cooperação n. 66/2023, recentemente celebrado entre a Unifesp (EFLCH) e a Cinemateca Brasileira. A sessão será seguida de debate com a professora convidada Yanet Aguilera, Professora de História do Cinema do Curso de História da Arte da Universidade Federal de São Paulo.

17h – São Paulo Sociedade Anônima

Brasil, 1965, 107 min, p&b, 12 anos

Direção: Luiz Sérgio Person

Elenco: Walmor Chagas, Darlene Glória, Eva Wilma, Ana Esmeralda, Otelo Zeloni, Nadir Fernandes,

Osmano Cardoso, Silvio Rocha, Armando Paschoal

Sinopse: Grande painel sobre o impacto das transformações sociais e econômicas da cidade de São Paulo provocadas pelo surto da implantação da indústria automobilística no Brasil, sob a ótica de um indivíduo em ascensão. Após casar-se, ter amantes e progredir socialmente, unindo-se a um empresário do setor automobilístico, ele entra em crise e tenta abandonar sua carreira e sua vida conjugal.

25 e 26 de setembro, sábado e domingo


FESTIVAL MOSAICO DE CINEMA ESTUDANTIL

instagram: @festivalmosaicosp

Nos dias 25 e 26 de novembro, ocorrerá a 1ª edição do Festival Mosaico de Cinema Estudantil. Seu objetivo é colocar em evidência os filmes feitos por estudantes, fora do espaço de instituições de ensino de cinema, ou seja, ter um maior contato com a sociedade e com um público mais amplo, aumentando seu espaço de exibição e alcance.

A partir disso, visa-se criar um ambiente propício para o debate e para a construção de pontos de vista distintos sobre os filmes exibidos. Tudo isso entre pessoas que possuem objetivos profissionais semelhantes relacionados ao cinema nacional. Consequentemente, apresentar ao público uma nova geração de realizadores que almejam trilhar suas carreiras no Audiovisual. Além disso, aspira-se favorecer a cultura de contemplação de filmes estudantis por pessoas de fora deste ambiente.

Na 1ª edição do Festival Mosaico de Cinema Estudantil serão exibidos 22 curta-metragens feitos por estudantes de cursos de cinema/audiovisual, incluindo Faculdades e Cursos Técnicos.

A nossa organização é coletiva e foi graças a união de estudantes das instituições USP, SENAC, BELAS ARTES, ETEC Jornalista Roberto Marinho, CAV São Bernardo, Instituto Criar, UNESP, FAAP, UNICSUL, UFSCAR, PUC, UNICAMP, Universidade Cruzeiro do Sul, UNIP, ESPM, É nois na fita e AIC que a realização deste festival se tornou possível. Nosso intuito sempre foi realizar um evento de estudantes para estudantes.

26 de setembro, domingo


O CINEMA À DERIVA – JUAN SIRINGO

Cinema à Deriva de Juan Siringo propõe a exibição de obras do artista, digitalizadas a partir do material em película 8mm, 16mm e 35mm. Na primeira sessão serão exibidos o média-metragem À Deriva, de 1965 e o curta Chico, o Leve, 1967, assim como trechos de filmes do artista realizados em 8mm no início da década de 1960. Na segunda sessão, exibiremos o longa Pecado Sem Nome, 1978, precedidos de imagens recuperadas do longa A Nova Gente (1969). Após as sessões, haverá um bate-papo com os organizadores e o realizador, Juan Siringo. A iniciativa é parte de um projeto de pesquisa desenvolvido por Felipe Abramovictz desde 2018. Trata-se de um fundamental resgate da memória de um cineasta, roteirista, fotógrafo e escritor que, mesmo tendo feito filmes relevantes no debate artístico, carece de maior reconhecimento, algo que pode ser explicado pelo fato de seus filmes terem permanecido inacessíveis por décadas. A exibição mostra-se fundamental para que seus filmes possam, enfim, ser vistos novamente pelo público e debatidos na presença do cineasta.


CINEMATECA BRASILEIRA

Largo Senador Raul Cardoso, 207 – Vila Mariana

Horário de funcionamento

Espaços públicos: de segunda a segunda, das 08 às 18h

Salas de cinema: conforme a grade de programação.

Biblioteca: de segunda a sexta, das 10h às 17h, exceto feriados

Sala Grande Otelo (210 lugares + 04 assentos para cadeirantes)

Sala Oscarito (104 lugares)

Retirada de ingresso 1h antes do início da sessão


CINEMATECA BRASILEIRA

A Cinemateca Brasileira é um órgão vinculado à Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura. Maior acervo de filmes da América do Sul e membro pioneiro da Federação Internacional de Arquivo de Filmes – FIAF, foi inaugurada em 1949 como Filmoteca do Museu de Arte Moderna de São Paulo, tornando-se Cinemateca Brasileira em 1956, sob o comando do seu idealizador, conservador-chefe e diretor Paulo Emílio Sales Gomes. Compõem o cerne da sua missão a preservação das obras audiovisuais brasileiras e a difusão da cultura cinematográfica. Desde 2022, a instituição é gerida pela Sociedade Amigos da Cinemateca, entidade criada em 1962, e que recentemente foi qualificada como Organização Social. O acervo da Cinemateca Brasileira compreende mais de 40 mil títulos e um vasto acervo documental (textuais, fotográficos e iconográficos) sobre a produção, difusão, exibição, crítica e preservação cinematográfica, além de um patrimônio informacional online dos 120 anos da produção nacional. Alguns recortes de suas coleções, como a Vera Cruz, a Atlântida, obras do período silencioso, além do acervo jornalístico e de telenovelas da TV Tupi de São Paulo, estão disponíveis no Banco de Conteúdos Culturais para acesso público.

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